segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Verdades sobre a Reforma que ainda precisamos resgatar

Verdades sobre a Reforma que ainda precisamos resgatar


Alan Brizotti
Estamos na Semana da Reforma. 31 de outubro de 1517, Wittenberg, Alemanha. Um novo tempo começava, das ânsias guardadas no cerne de corações inflamados, surge uma nova forma, Reforma. Como um abençoado eco de Wycliffe (1328-1384), cujos ossos foram queimados trinta anos depois de sua morte, e de John Huss (1373-1415), o “ganso” que profetizou sobre o “cisne”, um tempo de redescobertas começava.
Na porta da igreja do castelo de Wittenberg, 95 teses começavam a desmontar uma história de opressão teológica. A vida de Lutero era marcada por um demolidor peso de culpa e senso absurdo do pecado, até o dia em que ele se depara com Rm.1.17, onde sua mente é aberta para a verdade transformadora da justificação por graça e fé. No século XIX, a frase mais conhecida da Reforma seria popularizada: “Ecclesia reformata et semper reformanda est” (“A igreja reformada está sempre se reformando”).
Quais são as principais verdades sobre a Reforma que ainda precisamos resgatar?
I – O resgate da justificação do pecador por graça e fé
Questão central do Evangelho: Como podemos, míseros pecadores, ser alvos da graça de Deus? John Stott dizia que “ninguém entende o cristianismo, se não entende a palavra ‘justificado’". A justificação por graça e fé começa onde há libertação dos esquemas de merecimento: indulgências, peregrinações, penitências, ativismo eclesiástico.
Reafirmar esse princípio nos leva a desmascarar teologias que priorizam o ter em detrimento do ser. É o efeito Lutero destruindo a tirania do merecimento.
II – O resgate da autoridade normativa das Escrituras
A redescoberta do evangelho tem passagem obrigatória pela oração e estudo da Palavra. Na época de Lutero, a hermenêutica estava presa aos esquemas próprios e tendenciosos de interpretação da igreja. A reforma afirma que as Escrituras têm autoridade suprema sobre qualquer ponto de vista humano. Não somos chamados a pregar uma teologia, mas o evangelho!
Lutero dizia que “no momento em que lemos a Bíblia é quando o Diabo mais se apresenta, pois tenta nosso coração a interpretar as verdades lidas segundo nossa própria vontade, e não segundo a vontade soberana de Deus”.
É preciso redescobrir a centralidade da Palavra. Reafirmar esse princípio nos leva hoje a questionar nossa hermenêutica, a assumir uma atitude bereana (At. 17. 10, 11), uma atitude de quem pensa.
III – O resgate da igreja como comunhão dos santos
Lutero amava a igreja, não queria dividi-la, mas oferecer-lhe um caminho de cura. A igreja era governada pelo Papa, e não por Cristo. Somente o clero possuía a Bíblia, isso sem falar no acúmulo de riquezas e poder da igreja enquanto o povo sofria na miséria (isso lembra alguma coisa?). Para Lutero, a igreja é o “autêntico povo de Deus”, os líderes servem à igreja, e não podem se servir dela. Por isso Lutero reafirmou o sacerdócio geral de todos os crentes – todo cristão tem a responsabilidade de anunciar o evangelho.
Reafirmar esse princípio hoje, numa sociedade do egoísmo, do individualismo e da indiferença, é assumir um chamado ao arrependimento. Esse arrependimento abrange todos os “caciques denominacionais” que ainda exploravam o povo, até às mentalidades ingênuas que, por preguiça mental, nunca progridem na fé.
IV – O resgate da liberdade do cristão
Lutero redescobre o prazer de ser livre. Como somente Deus é livre, ele nos concede a liberdade por meio de Jesus Cristo (Jo. 8.31,32 e 36). Lutero perguntava: “para que serve a liberdade do cristão?”, ao que ele mesmo respondia: “o cristão é livre para amar”. Estamos dispostos a amar hoje?
Reafirmar esse princípio significa reavaliar todo e qualquer sistema de submissão opressiva, legalismos asfixiantes, estreitamentos neurotizantes, experiências carismáticas carentes de misericórdia, que destroem a liberdade.
V – O resgate da centralidade da cruz de Cristo
Através da libertação em Cristo, o cristão se torna “um Cristo para os outros”(Lutero), portanto, quem é cristão não pode dominar sobre os seus semelhantes, sob pretexto algum. Antes, solidariza-se com o sofredor, ajudando-o a carregar a cruz. Na cruz, o cristão vê crucificado o mundo. Dela vem a nossa vocação para estabelecer o reino de justiça, igualdade e paz. É o sinal supremo do amor de Deus.
Reafirmar esse princípio significa voltar à verdade de que não somos celebridades, mas servos. Como um cristão do passado dizia, “a vida oferece somente duas alternativas: autocrucificação com Cristo ou autodestruição sem ele”.
Somos chamados a discernir o espírito de cada época. Será que estamos dispostos a assumir o “efeito Lutero” em nossa prática teológica atual? Que a igreja seja sempre uma “igreja reformada, sempre se reformando”.
Alan Brizotti homenageando a reforma no Genizah
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Esse é o Evangelho = propaganda

Olha só que criativo, levar a mensagem do evangelho numa linguaagem jovem e dinâmica. Coloco aqui este post, pois vejo a necessidade de uma mensagem viva para jovens, numa linguagem que atinja o alvo. Não precisa de muita coisa, o evangelho é muito simples. Valeu galera!!!! esse é dos bons

Halloween e a Reforma Protestante

24/10/2011 - 10h53min - atualizado em 24/10/2011 - 12h55min

Halloween e a Reforma Protestante

fonte: Rev. Paulo Dias Nogueira

Dia 31 de outubro em diversas partes do mundo haverá duas celebrações bem diferentes entre si: Halloween e Reforma Protestante. Gostaria de aproveitar para fazer uma breve reflexão sobre estas duas elebrações, por duas razões que julgo muito importante.
A 1ª razão é o esquecimento ou completo desconhecimento por parte de muitos cristãos do que significou a Reforma Protestante e a 2ª razão é o aumento cada vez mais notório das celebrações vinculadas ao Halloween em nosso país.
HALLOWEEN: A celebração mais antiga do Halloween teve lugar entre os Celtas, que viveram a mais de dois mil anos na região onde hoje se encontram a Inglaterra, Irlanda, Escócia e noroeste da França. Os sacerdotes Celtas, chamados druidas, costumavam honrar Samhain, deus dos mortos, ao entardecer do dia 31 de outubro e no dia 1º de novembro. De acordo com a lenda Celta, Samhain controlava os espíritos dos mortos e tinha poder tanto para permitir que eles descansassem em paz como para fazê-los aterrorizar os vivos durante aquela noite.
No século XIX, imigrantes irlandeses levaram esta tradição para a América do Norte, onde ela gradualmente se tornou uma celebração nacional. Dentre alguns símbolos usados nesta tradição destaco o da abóbora recortada em forma de "careta", lenda que conta a história de um homem (Jack) a quem foi negada a entrada no céu, por sua maldade, e no inferno, por pregar peças no diabo. Condenado a perambular pela terra como espírito até o dia do juízo final, Jack colocou uma brasa brilhante num grande nabo oco, para iluminar-lhe o caminho através da noite. Este talismã (nabo que virou abóbora) simbolizava uma alma condenada.
Outros símbolos utilizados eram do gato preto (pessoas transformadas por magias), lua cheia (época de praticar rituais de ocultismo), morcego (por sua habilidade de perseguir sua presa no escuro, adquiriu a reputação de possuir forças ocultas), etc. Estes são alguns símbolos desta antiga lenda Celta que são utilizados até hoje nos festejos do Halloween.
REFORMA PROTESTANTE: Movimento religioso iniciado por um monge agostiniano chamado Martinho Lutero. Sua vida religiosa poderia ter sido igual à de tantos outros, não tivesse sido profundamente marcada pela leitura da Bíblia. O resultado disso é que em 1511, em visita à Roma, começou a achar que nada do que a Igreja e a tradição religiosa ofereciam como caminho para Deus era eficaz. As relíquias veneradas, os lugares sagrados ou as indulgências para diminuir a pena do purgatório pareceram-lhe tentativas fracassadas de alcançar paz interior e comunhão com Deus. Seus estudos da Bíblia tornaram-se uma obsessão em busca de respostas.
Foi então que encontrou a passagem de Romanos que incendiou sua alma: "O justo viverá pela fé". A distância entre a realidade da Igreja e os princípios bíblicos que descobrira revoltou-o a tal ponto que resolveu protestar publicamente contra os rumos que Roma vinha imprimindo à fé cristã. Em 31 de outubro de 1517, fixou 95 teses contra as indulgências na porta da igreja onde pastoreava (Witenberg). Suas teses foram rapidamente divulgadas por toda a Alemanha. Nelas, ele afirmava a nulidade das indulgências para perdoar pecados e livrar almas da condenação, contestava o poder da Igreja como mediadora entre os fiéis e Deus e assegurava que todo fiel arrependido era remido de seus pecados através da fé em Cristo. Este foi o início da Reforma Protestante.
O legado deixado por Lutero, de retorno às Escrituras, move as igrejas de tradição protestante até hoje. Portanto, diante do exposto, convido-os a refletir: Qual a celebração que deve ser lembrada por um cristão de tradição protestante? Ou, de forma mais específica, qual delas deve ser lembrada, por nós metodistas, por se aproximar de nossa teologia? A que trás elementos da cultura e lendas celtas ou a que lembra a ação de Deus na história levantando um homem para reformar a igreja?
Pense nisso, e ajude a esclarecer a importância da Reforma para o cristianismo.

Rev. Paulo Dias Nogueira
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domingo, 30 de outubro de 2011

O Dia das Bruxas está chegando.

domingo, 30 de outubro de 2011

O Dia das Bruxas está chegando.


A Martin Luther mask: What a wonderful idea for Brazilian gospel Halloween!


Marcelo Lemos
Já estamos a beira de mais um 31 de Outubro. Que tem isso demais? Para muitas pessoas o 31 de Outrubro é apenas um dia para brincar de bruxo, vampiro e outros seres mitológicos. Até mesmo muitos cristãos já se entregaram as seduções do Halloween. Temos, os cristãos, algo de muito mais valor para comemorar nesta data? Sim! E não tem nada haver com trevas, mas com luz, a Luz do Evangelho.
Evidentemente estou falando do Dia da Reforma Protestante. Resumidamente, a Reforma Protestante desencadeou-se com Martinho Lutero, um monge agostiniano. Difícilmente poderíamos apontá-lo como sendo o primeiro reformador da História, nem o mais capacitado, mas foi seu nome que Deus escolheu para gravar na História. Afim de compreendermos melhor o contexto é bom citar outro nome, o de João Tetzel, também monge. Este dedicava-se a pregar e vender indulgências, como se estas pudessem, por um bocado de dinheiro, garantir o perdão de Deus. Lutero, que aquela altura já começava a descobrir algo da Simplicidade do Evangelho, levantou-se contra tal comércio; e, ao contrário do que muita gente pensa, fez questão de inocentar o Papa de tais crimes. No entanto, mesmo que suas famosas 95 Teses não tivessem a intenção de combater ou renunciar a Igreja de Roma, o Vaticano percebeu nelas princípios teológicos que ameaçavam revolucionar as estruturas da religião ocidental, e o embate com Lutero tornaria-se um verdadeira guerra teológica e política.
Boa parte da Igreja moderna desconhece os princípios teológicos que motivaram e alicerçaram os heróis da Reforma. De fato, apesar de cada cristão evangélico de nosso tempo bater no peito para dizer-se herdeiro de Witemberg, são poucos os que fazem justiça a herança reformada. Alguém disse que um povo sem história é um povo sem identidade, e isso é muito exato como descrição da Igreja Evangélica do nosso tempo. Desconheçemos nossa história, desconhecemos nossa própria identidade. Estou exagerando?
A principal característica da espiritualidade reformada estava em focar-se na Total Soberania de Deus. O Deus crido pelos Reformados era radicalmente diferente do Deus "evangélico neopentecostal". Atualmente, Deus foi transformado num ajudante, um quebra-galho, sempre a disposição das orações e mandigas evangélicas. O Deus dos Reformados não podia ser manipulado, em hipostese alguma, em assunto algum - nem mesmo quando o tema era a salvação dos pecadores. Deus é Deus, e o homem é apenas isso: mero homem; e se recebemos ou não algo de Deus, é por sua Livre Vontade, e não porque fomos eficientes em manipulá-lo a nosso favor. "Porque quem compreendeu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!" (Romanos 11. 34-36).
A Soberania de Deus era tema tão valioso para a Reforma, que muitos dos inimigos da fé evangélica tentavam se valer disso contra ela. Consta que famoso apologista católico, Erasmo, provocou Lutero dizendo: "Deixe Deus ser bom!". A tal provocação Lutero respondeu simplesmente: "Deixem Deus ser Deus!". Não que os Reformadores negassem que Deus é bom; negavam que o homem tivesse capacidade para julgar a bondade de Deus. Afirmavam que Deus é bom sendo sua vontade para nós qual for. Quem é o homem para julgar o Criador? Lutero, e os Reformadores, recusavam-se a aceitar que "A Majestade, que é o criador de todas as coisas, tivesse de curvar-se diante de uma das escórias de sua criação!".
Se os heróis da Reforma vivessem hoje não veriam Deus em nossas orações, mandigas e campanhas no monte, ou nas fogueiras santas de cada sexta-feira. Eles veriam um ídolo. Um ídolo a ser combatido e extirpado do coração da cristandade.
Mas isso não é tudo. Além de enfatizar a Soberania absoluta de Deus, a espiritualidade reformada apegava-se a gratuídade absoluta do favor divino. Afinal, se a Graça não é por Graça, já não pode ser chamada de Graça. Observem que a Graça pregada nos dias da Reforma não é a mesma Graça anuciada pela maioria dos nossos tele-pastores. Você quer ser salvo? Não esqueça das listas de "faça e não faça" do Missionário David Miranda, ou dos Assembleianossauros que insistem em não entrar para a lista dos animais extintos! Você quer ser abençoado? Não esqueça de fazer um sacríficio, seja na Igreja do Bispo, da Bispa, ou do Apóstolo. Escolha seu guru e faça seu sacríficio. Porém, caso o termo "sacrifício" seja muito pesado, e faça reviver o antigo apologista que existia em sua alma, substitua-a por um termo mais piedoso... Talvez alguém lhe sugira algo como "semente".
Admitamos: o coração da religiosidade evangélica dos nossos dias é o mérito, as boas obras. Fomos enganados. Acreditamos que podemos negociar com Deus, ou que podemos fazer algo para merecer algo do Soberano de toda a terra. Nos iludimos pensando que se seguirmos certas regras de conduta, ou se contribuirmos o suficiente com nossos bens, seremos salvos e abençoados. Não é que buscamos a santificação, mas que a buscamos como um meio de barganhar com Deus. Não queremos ser santos porque Deus é santo, mas porque temos medo de alguma consequencia desagradável. Não é que sejamos realmente liberais para a Obra, mas que ofertamos como se o cristianismo fosse um título de capitalização, e Jesus o Silvio Santos dos 'crentes'! Alguém soprou em nossos ouvidos aquele verso diábolico que diz: "Deus ajuda a quem se ajuda", e nós acreditamos. Precisamos, urgentemente, reacender a chama do favor gratuíto de Deus, como nos dias da Reforma. "Mas se é por Graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a Graça já não é Graça! Se, porém, é pelas obras, já não é mais Graça; de outra maneira a obra já não é obra" (Romanos 11.6).
Temos ainda um terceiro ponto fundamental. Sola Scriptura não é apenas um termo em latin que soa robusto e atraente aos ouvidos, mas um lema de fé divisor de águas. E não é certo que cada evangélico que conhecemos faz questão de acusar os católicos romanos de seguirem "doutrinas anti-biblicas"? É certo que pensamos assim. Todavia, temos agido diferente, ou somos culpados do mesmo erro? Será que já tiramos a trave dos nossos olhos?
Os evangélicos abraçaram uma religião pragmática, que busca resultados, e apega-se a números. Não se importam com a exatidão doutrinária do pregador "A" ou "B", mas com os resultados que ele aparentemente consegue produzir. Esquecem-se de que Deus falou, inclusive, pelas cordas vocais de um Jumento; ou que os mensageiros do Hades também são capazes de milagres, ou de disfarçarem-se de mensageiros de luz. Se um pregador produz sinais, lhes faz chorar, ou se sentir bem, o resto não importa muito, se que é importa.
Com todo respeito, boa parte dos evangélicos de nossa era é hipócrita, incluindo igrejas inteiras e seus pastores. Em nossas confissões de fé, afirmamos ser a Bíblia Sagrada nossa regra de fé máxima e infalível. Mas, vivemos de acordo com tal princípio? Não é verdade que nossos pastores guiam-se muito mais por regras de mercado, estratégias de marketing e novas tendencias em entretenimento? Se um pastor deseja um "grande evento", não se preocupa mais com o conteúdo da mensagem pregada, simplesmente pega o telefone e liga para o tele-pregador mais em alta no momento - não sem antes descobrir onde está a chave do cofre, claro. Também não lhe parece muito produtivo preocupar-se com o conteúdo doutrinário das músicas do grupo de louvor, muito melhor é deixar a congregação contente e a vontade; até porque a concorrência é forte e quase sempre desleal.
As vezes tenho a impressão de que os evangélicos acham que termos como "evangélico", "gospel", "pastor" ou "levita" são o suficiente para dar legitimidade a alguma coisa. Se alguém usa algum de tais atributos, tudo se autentica sem maiores questionamentos. Eles cometem o erro de julgar o livro pela capa, sem avaliar o conteúdo. No entanto, sejamos evangelicos, pastores ou ministros de louvor, o fato é que sempre seremos assediamos pelo erro, e sempre estaremos sujeitos a ceder. Isso torna a Escritura de importancia fundamental, a fim de julgar-nos todos os dias. "Igreja Reformada sempre se reformando", era o lema dos Reformadores. Para que isso aconteça, devemos avaliar tudo a luz das Escrituras, incluindo a nós mesmos, nossos projetos e objetivos. Se não fizermos isto, corremos o ricos de estarmos fazendo nossa própria vontade, e imaginarmos que seguimos a vontade de Deus. Calvino falor de modo muito apropriado sobre isto:
De fato, se refletirmos quão acentuada é a tendência da mente humana para esquecer a Deus, quão grande é a inclinação dos homens para com toda espécie de erro e quão pronunciado é o gosto deles para forjar, a cada instante, novas fantasiosas religiões, poderemos perceber como foi necessário a autenticação escrita da doutrina celeste, para que ela não desaparecesse pelo esquecimento, nem se desfizesse pelo erro, nem fosse corrompida pela petulância dos homens.
Deste modo, como está sobejamente demonstrado, Deus providenciou o auxilio de Sua Palavra para todos aqueles aquém quis instruir de maneira eficaz, pois sabia ser insuficiente a impressão de Sua Imagem na estrutura do universo. Portanto, se desejamos, com seriedade, contemplar a Deus de forma genuína, precisamos trilhar a reta vereda indicada na Sua Palavra.
Importa irmos à Palavra na qual, de modo vivo e real, Deus Se apresenta a nós em função de Suas obras, ao mesmo tempo em que essas mesmas obras são apreciadas, não sendo o nosso julgamento corrompido, mas de acordo com a norma da verdade eterna. Se nos desviarmos da Palavra, como ainda há pouco frisei, mesmo que nos esforcemos com grande empenho - pelo fato de a corrida ser fora da pista - jamais conseguiremos atingir a meta. Devemos pensar que o esplendor da face divina, que até mesmo o Apóstolo Paulo reconhece ser inacessível (I Tm.6:16), é para nós um labirinto emaranhado, no qual só podemos entrar se, através dele, formos guiados pelo fio da Palavra. Por isso, é preferível andar mancando, ao longo deste caminho a correr velozmente fora dele! (As Institutas da Religião Cristã; Livro I, Capítulo VI).
Calvino foi profético - não no sentido evangélico de "palavra profética" - , identificando com muita propriedade o problema de estarmos sempe assediados pelo erro. E não só isso. Há também o risco de escolheremos correr por algum atalho, achando que seguir os padrões da Escritura seja algo cansativo, trabalhoso, e pouco produtivo (se avaliarmos pelas regras do mercado). Consegue, o leitor, compreender a necessidade de examinarmos tudo a Luz da Escritura? Se a resposta é positiva, está muito perto de compreender o valor de 31 de Outubro. Quero crer que muitos já o compreenderam plenamente.
O Dia das Bruxas está chegando. Tenho a impressão de que a cada ano o povo brasileiro assimila mais e melhor o conceito importado dos gringos. Só uma coisa me incomoda mais: perceber que o 31 de Outubro, "Dia das Bruxas", já é mais brasileiro que o 31 de Outubro, "Dia da Reforma". E até "Dia das Bruxas Evangélico" já deu as caras por aqui. Será que Lutero, Calvino, e outros irmãos que tanto lutaram pela causa do Cristo, também encontrarão abrigo entre nós?

Marcelo Lemos, anglicano, reformado, para o Genizah.

 
 

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“As crianças estão precisando de tapa na bunda”, diz terapeuta infantil

30 de outubro de 2011


“As crianças estão precisando de tapa na bunda”, diz terapeuta infantil
Para Denise Dias, que lança livro favorável à adoção de formas físicas de punição, falta de limites cria “geração de delinquentes”

Como explicar a uma criança a forma correta de agir? A dúvida, comum a muitas mães, divide especialistas. Mas há um ponto em que todos parecem concordar atualmente: bater para educar seria pouco eficaz e traumatizante para a criança. Poucos seguem outra linha de raciocínio. É o caso da terapeuta infantil Denise Dias, que lançou em outubro deste ano o livro “Tapa na Bunda – Como impor limites e estabelecer um relacionamento sadio com as crianças em tempos politicamente corretos” (Editora Matrix).
Desde 1998 o conselho da União Europeia está em campanha contra as palmadas. Ao todo, 22 países europeus, como Suécia, Áustria e Alemanha, criminalizaram punições físicas. Publicada em abril de 2010, uma pesquisa realizada com crianças entre três e cinco anos por cientistas da Universidade de Tulane, nos Estados Unidos, constatou que aquelas cujos pais costumavam disciplinar com tapas tinham 50% mais chances de desenvolver agressividade. No Brasil, tramita no congresso desde 2002 um projeto de lei que visa proibir as palmadas. Apoiado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por estrelas como Xuxa, o assunto ganhou notoriedade.
Com mais de dez anos atendendo crianças e adolescentes, inclusive em instituições dos Estados Unidos, Denise, no entanto, não vê problemas na adoção da palmadas educativas. “As crianças estão precisando de tapa na bunda”, diz a terapeuta. Ela vê a carência na imposição de limites às crianças como um dos principais problemas da geração atual: “virou uma bagunça tão grande que hoje nós temos uma geração de delinquentes adolescentes”. Confira a entrevista que ela concedeu ao Delas.

iG: Qual a ideia central do livro?
Denise Dias:
Eu vejo que as palmadas que os pais dão nos filhos, de vez em quando, não têm mal nenhum. “Monstrualizaram” a educação doméstica. Não se pode mais falar em tapa ou em castigo. Não se pode mais falar que os pais mandam nos filhos. Virou uma bagunça tão grande que hoje nós temos uma geração de delinquentes adolescentes. Podemos até falar que é uma geração drogada e prostituída também. A quantidade de jovens usuários de drogas só cresce ano após ano, isso não é falta de informação, é falta de limite. O que é, muitas vezes, imposto com um tapa na bunda.

iG: Qual a diferença entre palmada e agressão?
Denise Dias:
Não existe um “tapômetro” para mensurar isso quantitativamente. No Reino Unido, quando um pai é julgado (por algum tipo de agressão ao filho), eles observam se foi deixada alguma marca na criança. Esta seria uma forma mais palpável de medir.

iG: Um capítulo do seu livro fala sobre “criar monstros”. Você pode explicar essa ideia?
Denise Dias:
Em uma escada de hierarquia, onde ficam os pais? No topo. Onde ficam os filhos? Lá embaixo. Os pais possuem autoridade indiscutível perante os filhos. Para uma criança crescer saudavelmente, ela precisa de um adulto seguro que diga o que pode e o que não pode ser feito. Hoje em dia, ao invés de colocar limites, eles (os pais) estão filosofando excessivamente com as crianças. Costumo dizer que os pais ficam com “teses de doutorado”, explicando demais para uma criança de quatro, cinco anos de idade cujo cérebro não está formado adequadamente para formar abstração, formar filosofia. Por isso que um pai que mora no décimo andar não tenta explicar para a criança que ela pode cair da varanda. O que ele faz? Coloca rede em todas as janelas. É só uma criança, ela paga para ver.


iG: Você acha que a palmada é a melhor forma de exercer autoridade?
Denise Dias:
Não. Acho que é uma das alternativas e, muitas vezes, é o que resolve. Tem crianças que nunca precisam levar uma palmada, a mãe olha e ela já obedece. Tem criança, no entanto, que faz alguma coisa errada e, por mais que a mãe coloque-a de castigo e tire privilégios, continua mexendo onde não deve mexer. O que adianta? O que ela está pedindo? Tapa na bunda. As crianças estão precisando de tapa na bunda.

iG: Não existem outras formas de exercer a autoridade, como saber dizer “não”?
Denise Dias:
Com certeza. Isso eu abordo com clareza no meu livro. O tapa na bunda é um último recurso, mas muitas vezes ele é necessário.
iG: Como saber quando ele é necessário?
Denise Dias:
Quando você já chamou a atenção da criança, já tentou fazê-la parar de fazer o que não deveria estar fazendo, já tentou colocar de castigo e mesmo assim ela continua. O que essa criança está pedindo? Limites. Tem criança para as quais basta dizer algo como “vai ficar sem o cinema hoje”, que ela aprende. Ela não gosta daquilo, então se comportará, em uma próxima vez, para que não aconteça de novo. Mas existem crianças que testam incansavelmente os pais. São esses adolescentes que crescem e queimam um índio, atropelam skatistas...

iG: Bater nas crianças não pode ser considerado um pouco primitivo?
Denise Dias:
De forma alguma. Uma coisa é a palmada, depois que já tiveram vários outros tipos de punições que não deram certo. Outra coisa é um pai que chega estressado do trabalho, a criança faz algo como derrubar suco na mesa, por exemplo, e o pai, na sua ignorância, lasca um tabefe na criança. São situações muito diferentes.
iG: Qual a sua opinião sobre o projeto de lei que visa proibir a palmada?
Denise Dias:
Eu sou contra. Ele não é necessário. O Estatuto da Criança e do Adolescente já protege contra a violência. Vamos definir “violência”. A criança brasileira está prostituída na rua, está na cracolândia... A criança brasileira está chegando ao quinto ano do ensino público sem saber fazer uma conta de subtração. Isso é violência. Agora o congresso quer criminalizar uma palmada que um filho que olha para o pai e fala “cala a boca, seu idiota” toma? O pai que não coloca limites no filho está criando um monstro.
iG: O que levou você a escrever este livro agora, na contramão de diversos estudos e correntes pedagógicas que pregam justamente o fim das palmadas?
Denise Dias:
Para dizer a verdade, no meu convívio profissional o que eu mais conheço, graças a Deus, são profissionais a favor de umas palminhas para educar. Eu vinha escrevendo o livro desde 2009. Quando deu o boom sobre o assunto, por conta do projeto de lei, comecei a correr para terminar o livro.
Fonte: delas.iG
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Mentira - Dwight L. Mood


Af - "A Ira da Narina"


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Names of God




In Biblical times names were very important. They revealed a person’s character or expressed the situation or circumstances when the person was born or the expectations of the parents.



“LORD, our Lord, how majestic is your name in all the earth!” Psalm 8.1a

The name of the LORD is a strong tower; the righteous run to it and are safe.” Prov. 18.10

“Moses said to God, “Suppose I go to the Israelites and say to them, ‘The God of your fathers has sent me to you,’ and they ask me, ‘What is his name?’ Then what shall I tell them? God said to Moses, “I AM WHO I AM”. This is what you are to say to the Israelites: ‘I AM has sent me to you.’” Exodus 3.13-1



The Lord is ALL IN ALL. Here are some names of our God that represent His character, His attributes, how He manifested Himself to His people, Israel. And He is the same yesterday, today and forever.



Names of God (in the Old Testament)

  • ELOHIM ("God”- God's power and might, Creator) Gn. 1.1, Psalm 19.1.
  • ADONAI ("Lord”- the Lordship of God) Malachi 1.6
  • JEHOVAH-MACCADDESHEM ("The Lord my sanctifier”) Exodus 31.13
  • JEHOVAH-ROHI (“The Lord my shepherd”) Psalm 23.1
  • JEHOVAH-SHAMMAH ("The Lord who is present" ) Ezekiel 48.35
  • JEHOVAH-RAPHA ("The Lord our healer”) Exodus 15.26
  • JEHOVAH-TSIDKENU ("The Lord our righteousness”) Jeremiah 23.6
  • JEHOVAH-JIREH ("The Lord will provide”) Genesis 22.13-14
  • JEHOVAH-NISSI ("The Lord our banner")Exodus 17.15
  • JEHOVAH-SHALOM ("The Lord is peace”) Judges 6.24
  • JEHOVAH-SABBAOTH ("The Lord of Hosts”) Isaiah 6.1-3
  • EL-ELYON ("The most high God”) Genesis 14.17-20, Isaiah 14.13-14
  • EL-ROI ("The strong one who sees”) Genesis 16.13
  • EL-SHADDAI ("The God Almighty”) Genesis 17.1, Psalm 91:1
  • EL-OLAM ("The everlasting God”) Isaiah 40.28-3

"We give thanks to you, O God, we give thanks, for your NAME is near; men tell of your wonderful deeds." Psalm 75.1



Lots of blessings!

A big hug!

Pr Silvana

sábado, 29 de outubro de 2011

7 passos para oração – Pr. José Carlos Correa

Quanto tempo temos passado na presença de Deus?
Quanto tempo dispomos nas conversas a sós com Jesus? Nossas orações são tão rápidas que nem nos damos conta do que falamos... o amém vem tão rápido...
Deus está mais disposto a nos abençoar do que nós estamos em receber as bênçãos, mas não pedimos o suficiente. Nossas orações são muito escassas; às vezes desistimos  sem nem esperar a resposta, nos aborrecemos com Deus e deixamos de pedir.
Abaixo estão  sete passos para entrar na presença de Deus em oração, onde descobriremos o prazer de estar na companhia de Jesus, falando com Ele, caminhando com Ele, desfrutando de Sua amizade.

*Busque um local tranquilo onde você estará sozinho e totalmente à vontade, que seja confortável e agradavel, para que você possa ajoelhar-se por bastante tempo sem sentir desconforto, ao entrar, feche a porta por dentro.

1° -  Louvar
Comece louvando ao Senhor. Cante hinos, exalte o nome de Deus, entregue a Ele toda a sua adoração.

2° - Agradecer
Antes de pedir, de reclamar, agradeça ao bom Deus por tudo o que você tem, porque foi Ele quem te deu. Agradeça pelas pequenas coisas, pelos dias comuns, por ter nascido, por Ele ter te chamado, pelo Seu amor e cuidado... veja o quanto você tem para agradecer e diga-lhe o quanto você é grato. Um coração agradecido agrada a Deus.

3° - Pedir Perdão
Revire sua mente e peça perdão por todos os pecados que cometeu (pensamentos, palavras e atos), pelo que deveria ter feito e não fez. Não pense que um determinado pecado foi tão pequeno que não precisa ser perdoado, porque Deus não tem medidas para medir os pecados. Pecado é pecado e necessita ser confessado diante do Senhor Deus.

4° - Pedir Orientação
Pergunte ao Senhor qual é a vontade dEle para você. O que Ele quer que você faça e como deseja que você faça. Pergunte qual o caminho a seguir, qual decisão tomar, até mesmo qual roupa deveria usar..... Deus se importa com tudo o que acontece com você, até mesmo com as mínimas coisas.

5° - Interceder
É hora de pedir por alguém, de interceder em oração ao Salvador pela causa de outras pessoas. Por aqueles que nos pedem oração, que estão doentes, desempregados, desesperançados, presos, dependentes químicos.  Pelos que sofrem e são oprimidos, pelas vítimas das catástrofes, pela conversão dos nossos inimigos. Ore especificando o que você deseja, mesmo sabendo que será feita a vontade do Pai, que sabe o que é melhor para nós. Rogue pela conversão de todos os que você ama. Seja um canal de bênçãos para o seu próximo e lembre-se de que tudo o que respira é o teu próximo.

6° - Orar Por Sí Mesmo
Agora peça por você, ore por você, é a sua vez. Diga pro Papai do Ceú os desejos do seu coração, abertamente, sem medo de ser repreendido. Diga o que você quer, como você gostaria que fosse. Não mascare o seu pedido com falsa modéstia; Ele é o Deus que faz a estéril mãe de filhos, que abriu o mar, que fez o homem andar sobre as águas, que deu Seu único filho para morrer por nós na cruz.
Deus quer a sua verdade, sempre. Ore também para que a sua vontade seja de acordo com a vontade de Deus, mas lembre-se de que sempre prevalecerá a vontade dEle, porque Ele é Deus.
Peça fé, perseverança, paciência, esperança, saúde, prosperidade, amor na família, paz com os vizinhos.  Peça muitas bênçãos. Faça como Jabes (1crônicas 4:9 e 10) que pediu uma grande bênção,  porque quando Deus abençoa é com abundancia.
Os celeiros do céu estão lotados de bençãos sem medidas. Ore,  Creia e tome posse da sua bênção.


7° - Silêncio, porque agora o teu Deus vai falar.
- Fala Senhor, que o teu servo ouve.

Orando assim, por no mínimo meia  hora na presença do Senhor, você não sairá da forma como entrou, porque você estará tocando no sobrenatural.
Quando oramos com fé, coisas grandiosas acontecem.

Pr. José Carlos Correa
flaviobatistagoncalves.blogspot.com/2011/.../7-passos-da-oracao.htm...

Receber e guardar a mensagem


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Receber e guardar a mensagem
Marcos 4:1-34


No seu ministério terreno Jesus apresentou através de parábolas vários ensinamentos profundos. Segundo Marcos 4, versos 11-12, eram utilizadas por Jesus para que somente seus discípulos as entendessem plenamente. Parábola, originária do grego parabole, significa narrativa curta ou apólogo, muitas vezes erroneamente definida também como fábula. Sua característica é ser protagonizada por seres humanos e possuir sempre uma razão moral que pode ser tanto implicita como explícita. Ao longo dos tempos vem sendo utilizada para ilustrar lições de ética por vias simbólicas ou indiretas. Sinteticamente narração figurativa na qual, por meio de comparação, o conjunto dos elementos evoca outras realidades, tanto fantásticas, quando reais.
Nos tempos bíblicos eram as histórias geralmente extraídas da vida cotidiana utilizadas por Jesus para ensinar aos seus discípulos. Segundo Marcos 4, versos 11-12, eram utilizadas por Jesus para que somente seus discípulos as entendessem plenamente.
Nesta parábola do semeador Jesus ensina aos discípulos como é o recebimento da palavra de Deus nos corações. A semente é a Palavra de Deus. V. 14 e os diferentes tipos de solo são os corações das pessoas.
Há aqueles que recebem a mensagem do evangelho apenas momentaneamente, talvez por causa de situações adversas, obstáculos na vida e vários desafios e por se sentirem sós, recebem a palavra superficialmente. São representados na parábola por aqueles que estão a beira do caminho ou num solo rochoso. Recebem a palavra de Deus apenas por pretexto. V. 15-17
Outros recebem o evangelho, mas continuam comprometidos com as paixões do mundo. Não conseguem sobreviver às transformações interiores que o evangelho produz por falta de espaço. O compromisso consigo mesmo é mais forte e aí a semente do evangelho murcha e morre.
Entretanto, àqueles que se esvaziam de si mesmo, abrindo o coração com sinceridade, deixando a mensagem penetrar em todos os desígnios de sua vida, haverá multiplicação de frutos de transformação. “A um coração contrito e abatido não desprezarás ó Deus.” Salmos 51:17
Pelos frutos é que se conhece a arvore. A semente do evangelho deve provocar uma demonstração de transformação da vida através dos frutos produzidos pelas nossas atitudes. Ou seja, a vida de Cristo deve modificar os nossos passos diariamente.
Quando a Palavra de Deus realmente entra no nosso viver ela transforma e transborda como diz o salmista “Unges a minha cabeça com óleo e o meu cálice transborda” salmos 23:5
Como então pode ser um cristão oculto? A lâmpada é para ser colocada no velador. Por menor que seja, ela fará uma grande diferença fazendo um paralelo com a parábola do grão de mostarda. V.30-34
Que o Senhor ache o meu coração sempre aberto par receber a Palavra de Deus e que a mesma possa frutificar a cem por um. Você também deseja o mesmo?
Amém,
Pr. Eduardo Gomes
http://oxiuaiso.blogspot.com

Recuperação 2º bimestre

clip_image002[4] Aluno:
1º ano do Ensino Médio TURMA: Data: 3 ou 4 / 11 / 11

06
DISCIPLINA: Inglês PROF. : Eduardo Gomes
ASSUNTO: Atividade de Recuperação 2º bimestre VALOR: 20 pts NOTA:

Texto 1 - YES, NÓS FALAMOS ENGLISH.
João da Silva teve um dia estressante. Enfrentou um rush danado e chegou atrasado ao meeting com o Sales manager da empresa onde trabalha. Antes do workshop com o expert em top marketing, foi servido um brunch, mas a comida era muito light para sua fome. À tarde, plugou-se na net e conseguiu fazer um download de alguns arquivos que precisava para preparar ser paper do dia seguinte. Deletou uns tantos arquivos, pegou sua pick-up e seguiu para o point onde estava marcado um happy hour. Mais tarde já de volta ao seu flat, ligou para o delivery pedindo um milk-shake e um hambúrguer. Durante a espera clicou o non stop da MTV para curtir alguns hits. À noite, pôs uma camisa bem fashion, comprada num sale do shopping, e foi assistir a shine no cinema. Voltou para o apart-hotel a tempo de ver um pedaço do seu talk-show preferido na TV.
Para o fictício João da Silva, assim como para muitos brasileiros, a língua portuguesa já não basta para descrever ou compreender o cotidiano. Cercado por anúncios de TV em inglês, músicas em inglês no rádio, cartazes em inglês (outdoors) nas ruas, expressões inglesas no trabalho, refeições em inglês no cardápio..., o brasileiro é quase um estrangeiro na sua própria terra.
(Revista Veja, 9 de Abril de 1997)

I- Responda as questões de acordo com o texto 1

  1. Qual é a mensagem que o texto acima passa para você? (1,0)
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
  1. Para você, o que significa “o brasileiro é quase um estrangeiro em sua própria terra”? (1,0)
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
  1. Relacione as palavras com o seu significado correspondente em português. (2,0)
1. rush
2. meeting
3. light
4 .delivery
5. milk shake
6. fashion
7. hits
8. download
9. point
10. sale
( ) descarregar/ baixar
( ) encontro
( ) da moda
( ) sucessos
( ) leve
( ) leite batido
( ) serviço de entrega
( ) arrocho/ tumulto
( ) liquidação
( ) ponto de encontro


TEXT 2 – ENGLISH, AN INTERNATIONAL LANGUAGE

“Why learn English?
Because English is the most important international language in the world. Some facts prove that: English is the international language of air and sea travels, of computing, of pop music, of politics, of science and medicine, sports, Tv and films.
The world today is a very small place. Communication and travel are extremely quick: think of jet planes, satellite tv, telephones, telex and fax, for example.
Because of this, we need a common language, and this language is English.
English is the first language in: Australia, The Bahamas, Canada, Ireland, Guyana, New Zealand, The United Kingdom, The United States.
And it is the official second language in many other countries like: India, Nigeria, South Africa, Israel...”
( Patchwork. Bk 1, p.p 07)

II - De acordo com o texto II, responda em português. ( 4,0 )
1. Que fatos provam que o inglês é uma língua internacionalmente importante?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Em que países o inglês é a primeira língua?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


III - Complete as frases com os auxiliares do presente simples ( do, don’t, does ou doesn’t ) conforme necessidade: (4,0)

a) ______________Ben usually have dinner at 7 o’clock?
b) What time________________you get up?
c) Carolina_______________.like vegetables but she likes fruit. ( neg)
d) We usually have lunch at 12:30 but we ___________have it then today. (neg)

IV- Complete as frases com o presente simples dos verbos entre parênteses. (4,0)

a) John ___________(to walk) to the club.
b) They ____________(to play) soccer at school.
c) Mary _____________( to study) English at CCAA.
d) We _______________(to eat ) breakfast at 7:30.



V- Marque a alternativa correta: (4,0)
1.He doesn’t study here, ________he?

a) doesn’t
b) does
c) do
d) don’t

2. He always_______ back by car.

a) comes
b) is coming
c) come
d) coming

3. She never_____by bus.

a) go
b) is going
c) goes
d) don’t go

4.John _____English very well, but Mary_____.

a) speaks / does
b) is speaking / don’t
c) speaks / doesn’t
d) speak / isn’t


Think of it:
“My son, do not forget my teaching, but keep my commands in your heart, for they will prolong your life many years and bring you prosperity” Proverbs 3: 1,2

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Interrogatives

 
a) Who? Quem? Usa-se para pessoas. Ex.
- Who are you? (Quem é você?)
- Who are those people? ( Quem são aquelas pessoas?)
 
b) What? ( O Quê? Qual?)
-What is this? (O que é isto?)
-What is your name? (Qual o seu nome?)
-What are you? (Qual é a sua ocupação?)
 
c) How? (Como? De que modo?)
-How are you? (Como vai você?)
-How is your father? (Como vai seu pai?)
 
d) How old? ( Que idade?)
-How old are you? (Que idade você tem?)
-How old is she? (Que idade ela tem?)
 
e) How many? (Quantos? Quantas?)
-How many birds can you see? (Quantos pássaros você pode ver?)
-How many students are there here? (Quantos alunos há aqui?)
 
f) How much? ( Quanto?)
-How much is it? (Quanto custa?)
 
g) What about? (Que tal?)
-What about going to the theater? (Que tal irmos ao teatro?)
 
h) What ....like? (Expressão usada para perguntar sobre aspectos geográficos, físicos ou psicológicos).
-What is São Paulo like? (Como é São Paulo?)
-What is your father like?
 
i) Where? (onde?)
-Where are you? (Onde você está?)
-Where are they?(Onde eles estão?)
-Where is the post office? ( Onde fica o correio?)
 
j) When? (Quando?)
-When are you going? (Quando você vai?)
-When is your birthday?(Quando é seu aniversário?)
 
k) Why? (Por quê?)
-Why are you happy? (Por que você está feliz?)
-Why are they late? (Por que eles estão atrasados?)
-Why not? (Por que não?)
-Why are you crying? (Por que você está chorando?)
 
l) Which? (Qual? Quais?) usado quando se solicita uma escolha entre dois ou mais elementos.
-Which do you prefer, coke or fanta? ( o que você prefere, coca ou fanta? )
-Which is more difficult, English or Portuguese? (Qual é mais difícil, Inglês ou Português?)
 
m) Whose? (De quem? A quem pertence?)
-Whose picture is this? (De quem é esta foto?)

Comparison of Adjectives and Adverbs

ADJETIVOS E ADVÉRBIOS: COMPARATIVOS E SUPERLATIVO

O comparativo é usado para comparar duas pessoas ou coisas diferentes e o superlativo é usado para comparar três ou mais substantivos.

COMPARATIVO DE IGUALDADE

  1. Usamos as....as quando comparamos coisas, pessoas, etc; em sentenças afirmativas, em condições de igualdade. Corresponde à expressão tão....quanto ou tanto.....quanto.
Exemplo:
    London is as attractive as Paris. (Londres é tão atrativa quanto Paris) 
          Maria Fernanda Candido is as beautiful as Gisele Bündchen ( Maria Fernanda Candido é tão bonita quanto Gisele Bündchen )
 
  1. Em orações negativas, há duas formas de comparação: not as....as ou not ...so as.
Exemplo:
          São Paulo is not as beautiful as Rio de Janeiro. (São Paulo não é tão bonito quanto o Rio de Janeiro).

          John can’t speak so well as Mary. (John não fala tão bem quanto Mary)

 
INFERIORIDADE – COMPARATIVO E SUPERLATIVO 
 
1. Usamos less.....than ( menos .....do que) quando comparamos coisas, pessoas, etc; em condições de inferioridade.

 Exemplo:
           This author is less interesting than Dan Brown. (Este autor é menos interessante do que Dan Brown )

           I think this lesson is less difficult than the last one. (Eu acho que esta lição é menos difícil do que a anterior)

           Don’t you think today is less cold than yesterday? ( Você não acha que hoje está menos frio do que ontem?)
 
2. Para o superlativo usamos the least....( o menos), mas é pouco usado, sendo utilizado o comparativo de superioridade com mais frequência.


 
SUPERIORIDADE – COMPARATIVO E SUPERLATIVO
 
Para fazermos o comparativo e o superlativo de superioridade devemos considerar três casos diferentes:
 
1. Adjetivos e advérbios monossilábicos:

·         Os adjectivos de uma só sílaba formam o comparativo de superioridade acrescentando –er + than e o superlativo acrecentando -est.

Exemplo: He is taller than his brother, but he is not the tallest in his class.

          A plane is faster than a ship (um avião é mais rápido do que um navio)

          The Amazon river is longer than the San Francisco river (O rio Amazonas é mais cumprido do que o rio São Francisco)

          You are the fastest runner I know. (Você é o corredor mais veloz que eu conheço)

           This building is the oldest on this street. (Este prédio é o mais antigo desta rua)
 
Observações:
 
a) Os adjetivos terminados em “e” acrescentamos apenas “r” para formar o comparativo e apenas “st” para formar o superlativo:

 Exemplo:

          Large - larger than - the largest

         Wide - wider than – the widest
 
b) Os adjetivos terminados em C-V-C consoante-vogal-consoante dobram a consoante final antes de acrescentar “er” no comparativo ou “est” no superlativo.


 Exemplo:

          Big - bigger than - the biggest

         Thin - thinner than – the thinnest

Cuidado com palavras terminadas em “w” e “y” pois estas letras não podem ser dobradas.

Exemplo:

        Slow – slower than – the slowest

        Grey – grayer than - the grayest
 
c) Os adjetivos terminados em “y” precedido por uma consoante, mudam o “y” para “i” antes de acrescentar “er” ou “est”.

Exemplo

         Dry – drier than - the driest

         Easy - easier – the easiest

 
2. Adjetivos e advérbios dissilábicos A maioria forma seu comparativo de superioridade com more......than e o superlativo com the most.

Exemplo:

        São Paulo subway is more modern than Belo Horizonte subway (O metrô de São Paulo é mais moderno do que o metrô de Belo Horizonte.)

        Gisele Bundchen is more famous than Carolina Ferraz ( Gisele Bundchen é mais famosa do que Carolina Ferraz)
 
Observação: Os adjetivos e advérbios dissílabos terminados em “ow”, “er” e “le” podem fazer o comparativo e o superlativo de duas formas.


Exemplo:
 
       - narrow – narrower than - the narrowest
       - more narrow than – the most narrow

        - clever - cleverer than – the cleverest
          - more clever – the most clever

         - simple - simpler than – the simplest
         - more simple – the most simple
 
3. Adjetivos e advérbios de três ou mais sílabas. Formam o comparativo colocando-se more....than (mais ....do que) e o superlativo colocando-se the most ( o mais ) antes do adjetivo ou advérbio.

Exemplo:  
 
           A bus is more comfortable than a train ( Um ônibus é mais confortável do que um trem)

           Portuguese is more difficult than English (Português é mais difícil do que Inglês)

           The Louvre is one of the most important art museums in the world. (O Louvre é um dos mais importantes museu de arte do mundo)

          A Ferrari is the most expensive car in the world. ( Ferrari é o carro mais caro do mundo)





Comparativos irregulares
 
Alguns adjetivos e advérbios possuem comparativo de superioridade e superlativo irregulares

Normal
Comparativo
Superlativo
good /well
little
much/many
bad/ badly / ill
much/ many
 
far
 
 
 
 
 
late
 
 
 
 
old
better
less
more
worse
 
more than
 
 
farther (referente a distância)/ further (não referente a distância )
later
 
 
 
 
older/ elder (referente a membros de família)
the best
the least
the most
the worst
 
the most
 
 
the farthest ( referente a distância) /the furthest (não referente a distância)
the last (o final) / the latest (o mais recente)
the oldest / the eldest (referente a membros de família)