“Mas recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.” Atos 1:8
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Qual foi o plano de Jesus para evangelizar o mundo? Refletir sobre o plano divino de salvação para humanidade deve ser um tema permanente na vida da Igreja Cristã. E exatamente por causa dessa premissa é que a 4ª Região Eclesiástica através dos Distritos norte e sul da Grande Belo Horizonte com o apoio efetivos dos seus respectivos superintendentes Rev. Wesley Nascimento e Rev. José Pontes realizou entre os dias 27 a 30 de setembro do corrente o SIG regional (Seminário de Impacto Global ) em parceria com a Mission Society (agência missionária metodista dos EUA).
Como foi emocionante ver pastores e leigos vindos de diversas partes de Minas Gerais e Espírito Santo nas dependências do Acampamento Gerezim, em momentos de comunhão e congraçamento ouvindo os ensinamentos dos preletores com profundidade na Palavra: Bispo Roberto Alves de Souza (Bispo da 4ª Região), Dr. Darrell Whiteman (Antropólogo, professor por muitos anos da cátedra antropologia do Seminário Asbury no Kentucky-EUA e atual Vice-presidente da Mission Society Geórgia- EUA ), Rev. George Howie (Pastor titular da Igreja Metodista Unida de St. John em Aiken, Carolina do Sul – EUA), Rev. Benny Reyes (Costa-riquenho – coordenador geral da Mission Society para a América Latina ), Rev. Régison Coutinho (Diretor do Instituto Metodista de Formação Missionária – IMFORM / Teresópolis – RJ) e mais duas missionárias americanas que omitiremos seus nomes por questões de segurança por trabalharem em países onde há perseguição religiosa.
Em todas as palestras vimos a urgente necessidade do cumprimento da grande comissão que o Senhor Jesus Cristo nos deu há dois mil anos atrás, mas que apesar dessa ordem muitas igrejas ainda permanecem preocupadas com suas próprias agendas locais. Portanto, para que a Igreja de Cristo tenha êxito no cumprimento da missão o seminário apontou três pontos essenciais para mudança; “1. Mudar o coração – nossos corações podem ser transformados segundo passamos a entender a “Missão de Deus”, pois Deus deseja que todos os povos do mundo O conheçam, O amem e O adorem. 2. Mudar a perspectiva – também é necessário que tenhamos uma perspectiva clara do mundo em que vivemos . Não é suficiente entender que Deus ama o mundo. É necessário que entendamos o mundo que Deus ama, e este está em constante transformação, consequentemente urge acompanhar, conhecer e entendê-las. 3. Mudar a ação – É necessário ter estratégias práticas que nos ajudem a transformar corações que amam a Deus em uma perspectiva global de ação efetiva, ou seja, formas práticas com as quais possamos cumprir a missão. 1
Acredito que uma das palestras mais profundas, dada pelo Dr. Whiteman, se é que posso falar assim, pois todas foram como um conjunto de encaixe onde cada mensagem se completava com a outra, mas que eu quero compartilhar com os irmãos aqui é sobre a necessidade de mudar o nosso coração. Missões precisa deixar de ser um dos ministérios da igreja, como um apêndice (onde alguns pensam que apenas líderes clérigos devam desenvolvê-la) para ser o centro, o coração da igreja, sua ação precípua. A igreja de Cristo é missionária. Se não for assim não há razão para sua existência.
Baseada em Filipenses 2: 5 – 11, ele falou sobre o exemplo missionário de Cristo. Ele (Cristo ) sendo Deus, Senhor do universo, Criador de todas as coisas, deixou o esplendor da sua glória para vir salvar a raça humana, e viver em semelhança de homem. Jesus como judeu não ultrapassou os limites da alimentação aceita pelo judaísmo, acreditava como judeu que o sol girava em torno da terra, participou de todos rudimentos e precariedades da sua época e do seu povo, mesmo sendo Deus. O texto sagrado diz que “ele a si mesmo se esvaziou”, “não julgou como usurpação ser igual a Deus.” Veja que exemplo espantoso – a identificação de Jesus com o ser humano, objeto do propósito divino. Daí ele poder dizer “uma comida tenho para comer que vós não conheceis” João 4:32, no texto supracitado ele se referia exatamente ao fato de alcançar os corações dos samaritanos que estavam sedentos esperando pela água da vida – ele mesmo.
Dr. Darrel citou o exemplo de um missionário, médico que fora enviado para a Libéria no século passado junto com sua esposa grávida no seio da selva daquele país. Mesmo havendo sido uma capela naquela vila, durante cinco anos de evangelização nenhuma pessoa do lugar entrou ali para ouvir a palavra. Havia uma barreira que ninguém conseguira derrubar entre o homem branco e os tribais. O filho do missionário adoeceu mortalmente. E o missionário não conseguia entender os propósitos divinos naquele momento de dor. Ao sepultar o seu filho naquelas terras longínquas no meio da floresta, chorou copiosamente. Os anciãos da tribo presenciaram o seu sofrimento, sua dor e suas lágrimas. Aquele médico deixou de ser uma figura estranha, durona, que tratava as doenças, para ser um ser humano comum que chorava. A notícia se espalhou por todas as tribos “o homem branco chora!”. No domingo seguinte a capela não comportava a quantidade de pessoas para ouvir o homem branco que tinha sentimentos como os tribais. E assim o evangelho floresceu naqueles pais.
Jesus nos deu o exemplo. Quando ele lavou os pés dos discípulos, estes não estavam com os pés limpinhos como algumas vezes fazemos nas cerimonias em nossos cultos. O servo que lavava os pés naquela época era aquele servo mais vil, pois era uma ação humilhante. Costumeiramente por razoes econômicas se andava a pé e, por conseguinte a parte do corpo que mais sujava eram os pés. Após o feito, Jesus disse: Eu vos dei o exemplo. Fazei vós também o mesmo.
Será que estamos dispostos a obedecer à ordem de Jesus? Creio que há uma longa estrada a ser trilhada. As mudanças estruturais não são repentinas, mas funcionam como um movimento constante. Concretamente o seminário apontou algumas diretrizes para as igrejas na 4ª Região: 1º Não se faz “missões” sozinho, isoladamente, precisamos de parcerias. “ Às vezes orgulho e arrogância nos têm levado a trabalhar sozinhos em vez de participar com os outros. “Ficamos preocupados para quem vão os créditos. Está na hora de mover-nos em profundas e dinâmicas parcerias a favor do Reino de Deus! Como membros, como igrejas juntamente com as agencias missionárias” .2 2º - em termos de preparação para os nossos vocacionados, não tínhamos uma instituição metodista no Brasil voltada para missões, agora temos o INFORM ( INSTITUTO METODISTA DE FORMAÇÃO MISSIONÁRIA - RJ ) em parceria com a Mission Society, portanto as nossas igrejas poderão recomendar seus missionários vocacionados para fazer o treinamento nessa instituição que já traz uma larga experiência transcultural com missionários em todos os continentes. 3º pescaria com rede. “Às vezes poderíamos imaginar alguém sozinho com uma vara de pescar tentando pegar um peixe. Porém, o modelo de Jesus se parece mais com o um grupo de pessoas que pescam juntos com uma rede. A magnitude da tarefa inacabada demanda que unamos as nossas mãos para levar a Cristo aos 1.8 bilhões de pessoas que ainda não conhecem o evangelho. Quando estamos dispostos a ser conectados a outros que compartilham a mesma missão e chamado, Deus pode nos usar para fazer um trabalho muito significativo.”3
4º cada ano teremos um novo SIG (seminário de impacto global) na região para despertamento missionário.
Esperamos então que a cada ano, o coração da igreja possa ser mudado mais e mais voltado para missões e que nos articulemos como uma rede para pescar estabelecendo estratégias eficientes para cumprirmos o Ide de Jesus.
No amor de Cristo,
Pr. Eduardo P. Gomes
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1- Apostila do Seminário de impacto global – INFORM – 2011 p. 01
2- Apostila do Seminário de impacto global – INFORM – 2011 p.15
3- Apostila do Seminário de impacto global – INFORM – 2011 p.15
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Qual foi o plano de Jesus para evangelizar o mundo? Refletir sobre o plano divino de salvação para humanidade deve ser um tema permanente na vida da Igreja Cristã. E exatamente por causa dessa premissa é que a 4ª Região Eclesiástica através dos Distritos norte e sul da Grande Belo Horizonte com o apoio efetivos dos seus respectivos superintendentes Rev. Wesley Nascimento e Rev. José Pontes realizou entre os dias 27 a 30 de setembro do corrente o SIG regional (Seminário de Impacto Global ) em parceria com a Mission Society (agência missionária metodista dos EUA).
Como foi emocionante ver pastores e leigos vindos de diversas partes de Minas Gerais e Espírito Santo nas dependências do Acampamento Gerezim, em momentos de comunhão e congraçamento ouvindo os ensinamentos dos preletores com profundidade na Palavra: Bispo Roberto Alves de Souza (Bispo da 4ª Região), Dr. Darrell Whiteman (Antropólogo, professor por muitos anos da cátedra antropologia do Seminário Asbury no Kentucky-EUA e atual Vice-presidente da Mission Society Geórgia- EUA ), Rev. George Howie (Pastor titular da Igreja Metodista Unida de St. John em Aiken, Carolina do Sul – EUA), Rev. Benny Reyes (Costa-riquenho – coordenador geral da Mission Society para a América Latina ), Rev. Régison Coutinho (Diretor do Instituto Metodista de Formação Missionária – IMFORM / Teresópolis – RJ) e mais duas missionárias americanas que omitiremos seus nomes por questões de segurança por trabalharem em países onde há perseguição religiosa.
Em todas as palestras vimos a urgente necessidade do cumprimento da grande comissão que o Senhor Jesus Cristo nos deu há dois mil anos atrás, mas que apesar dessa ordem muitas igrejas ainda permanecem preocupadas com suas próprias agendas locais. Portanto, para que a Igreja de Cristo tenha êxito no cumprimento da missão o seminário apontou três pontos essenciais para mudança; “1. Mudar o coração – nossos corações podem ser transformados segundo passamos a entender a “Missão de Deus”, pois Deus deseja que todos os povos do mundo O conheçam, O amem e O adorem. 2. Mudar a perspectiva – também é necessário que tenhamos uma perspectiva clara do mundo em que vivemos . Não é suficiente entender que Deus ama o mundo. É necessário que entendamos o mundo que Deus ama, e este está em constante transformação, consequentemente urge acompanhar, conhecer e entendê-las. 3. Mudar a ação – É necessário ter estratégias práticas que nos ajudem a transformar corações que amam a Deus em uma perspectiva global de ação efetiva, ou seja, formas práticas com as quais possamos cumprir a missão. 1
Acredito que uma das palestras mais profundas, dada pelo Dr. Whiteman, se é que posso falar assim, pois todas foram como um conjunto de encaixe onde cada mensagem se completava com a outra, mas que eu quero compartilhar com os irmãos aqui é sobre a necessidade de mudar o nosso coração. Missões precisa deixar de ser um dos ministérios da igreja, como um apêndice (onde alguns pensam que apenas líderes clérigos devam desenvolvê-la) para ser o centro, o coração da igreja, sua ação precípua. A igreja de Cristo é missionária. Se não for assim não há razão para sua existência.
Baseada em Filipenses 2: 5 – 11, ele falou sobre o exemplo missionário de Cristo. Ele (Cristo ) sendo Deus, Senhor do universo, Criador de todas as coisas, deixou o esplendor da sua glória para vir salvar a raça humana, e viver em semelhança de homem. Jesus como judeu não ultrapassou os limites da alimentação aceita pelo judaísmo, acreditava como judeu que o sol girava em torno da terra, participou de todos rudimentos e precariedades da sua época e do seu povo, mesmo sendo Deus. O texto sagrado diz que “ele a si mesmo se esvaziou”, “não julgou como usurpação ser igual a Deus.” Veja que exemplo espantoso – a identificação de Jesus com o ser humano, objeto do propósito divino. Daí ele poder dizer “uma comida tenho para comer que vós não conheceis” João 4:32, no texto supracitado ele se referia exatamente ao fato de alcançar os corações dos samaritanos que estavam sedentos esperando pela água da vida – ele mesmo.
Dr. Darrel citou o exemplo de um missionário, médico que fora enviado para a Libéria no século passado junto com sua esposa grávida no seio da selva daquele país. Mesmo havendo sido uma capela naquela vila, durante cinco anos de evangelização nenhuma pessoa do lugar entrou ali para ouvir a palavra. Havia uma barreira que ninguém conseguira derrubar entre o homem branco e os tribais. O filho do missionário adoeceu mortalmente. E o missionário não conseguia entender os propósitos divinos naquele momento de dor. Ao sepultar o seu filho naquelas terras longínquas no meio da floresta, chorou copiosamente. Os anciãos da tribo presenciaram o seu sofrimento, sua dor e suas lágrimas. Aquele médico deixou de ser uma figura estranha, durona, que tratava as doenças, para ser um ser humano comum que chorava. A notícia se espalhou por todas as tribos “o homem branco chora!”. No domingo seguinte a capela não comportava a quantidade de pessoas para ouvir o homem branco que tinha sentimentos como os tribais. E assim o evangelho floresceu naqueles pais.
Jesus nos deu o exemplo. Quando ele lavou os pés dos discípulos, estes não estavam com os pés limpinhos como algumas vezes fazemos nas cerimonias em nossos cultos. O servo que lavava os pés naquela época era aquele servo mais vil, pois era uma ação humilhante. Costumeiramente por razoes econômicas se andava a pé e, por conseguinte a parte do corpo que mais sujava eram os pés. Após o feito, Jesus disse: Eu vos dei o exemplo. Fazei vós também o mesmo.
Será que estamos dispostos a obedecer à ordem de Jesus? Creio que há uma longa estrada a ser trilhada. As mudanças estruturais não são repentinas, mas funcionam como um movimento constante. Concretamente o seminário apontou algumas diretrizes para as igrejas na 4ª Região: 1º Não se faz “missões” sozinho, isoladamente, precisamos de parcerias. “ Às vezes orgulho e arrogância nos têm levado a trabalhar sozinhos em vez de participar com os outros. “Ficamos preocupados para quem vão os créditos. Está na hora de mover-nos em profundas e dinâmicas parcerias a favor do Reino de Deus! Como membros, como igrejas juntamente com as agencias missionárias” .2 2º - em termos de preparação para os nossos vocacionados, não tínhamos uma instituição metodista no Brasil voltada para missões, agora temos o INFORM ( INSTITUTO METODISTA DE FORMAÇÃO MISSIONÁRIA - RJ ) em parceria com a Mission Society, portanto as nossas igrejas poderão recomendar seus missionários vocacionados para fazer o treinamento nessa instituição que já traz uma larga experiência transcultural com missionários em todos os continentes. 3º pescaria com rede. “Às vezes poderíamos imaginar alguém sozinho com uma vara de pescar tentando pegar um peixe. Porém, o modelo de Jesus se parece mais com o um grupo de pessoas que pescam juntos com uma rede. A magnitude da tarefa inacabada demanda que unamos as nossas mãos para levar a Cristo aos 1.8 bilhões de pessoas que ainda não conhecem o evangelho. Quando estamos dispostos a ser conectados a outros que compartilham a mesma missão e chamado, Deus pode nos usar para fazer um trabalho muito significativo.”3
4º cada ano teremos um novo SIG (seminário de impacto global) na região para despertamento missionário.
Esperamos então que a cada ano, o coração da igreja possa ser mudado mais e mais voltado para missões e que nos articulemos como uma rede para pescar estabelecendo estratégias eficientes para cumprirmos o Ide de Jesus.
No amor de Cristo,
Pr. Eduardo P. Gomes
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1- Apostila do Seminário de impacto global – INFORM – 2011 p. 01
2- Apostila do Seminário de impacto global – INFORM – 2011 p.15
3- Apostila do Seminário de impacto global – INFORM – 2011 p.15
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