Olá Colegas ex-betelinos, familiares e amigos,
Tomo a liberdade de enviar para vocês alguns documentos da história do INSTITUTO BÍBLICO BETEL BRASILEIRO. Material que faz parte do meu acervo pessoal, como ex-aluno que sou. Depoimentos publicados em jornais e revistas do Betel, fotografias, etc. Sei que outros ex-alunos podem ter consigo também, porém acho oportuno disponibilizá-lo em formato digitalizado, e gostaria que outros ex-alunos fizessem o mesmo também para preservação dessa página da nossa história, pois à medida que os anos passam (e já faz quase trinta anos) os papéis vão ficando amarelado com as mudanças climáticas e podem se perder pelo simples manuseio ou podem ser extraviados por mudança de local de residência, faxinas, incêndios, etc. Os registros que possuo tenho-os guardado comigo com cuidado esses anos todos, pois tenho uma veia jornalística e de historiador, portanto gosto muito de guardar registros históricos sempre pensando que algum possa precisar deles.
Por outro lado, sei também que nossos familiares nem sempre dão o mesmo valor para esses registros e como não somos eternos, (acho que os primeiros alunos a maioria já passou dos cinquenta, não é) por isso tomo essa iniciativa de disponibilizá-los de modo virtual compartilhando com todos meus contatos eletrônicos. Alguns de nossos colegas estão em outros países e quem sabe gostariam de ter consigo algum material a sua disposição para compartilhar com os filhos, amigos ou discípulos em seus campos missionários ou profissionais como também aqueles que estão espalhados aqui em nosso país que é gigantesco.
Em nome da memória evangélica nacional, se faz, pois necessária esse registro digital pois o Betel desempenhou e desempenha um importante papel no cenário evangélico. Sugiro então que esse material seja gravado de forma eletrônica, quer nos computadores pessoais, e disponibilizados nos blogs, sites etc. para testemunho da presente geração e para as vindouras. Muitas vezes temos a tendência de enxergar apenas o momento presente e esquecermos daquelas pessoas e instituições que ficaram para trás. Porém, como todos nós estamos em constante construção ou “repaginação”, esquecer o passado é não reconhecer o presente nem saber qual será o seu futuro. o texto de Jeremias, verso da turma de 81 “Aplica-te ao caminho, ergue marcos, finca postes que te guiem”, alerta-nos para não retirar os marcos antigos nem desprezá-los.
Compreendo que depois de tantos anos há muitas diferenças que nos separam. Às vezes status socioeconômicos e financeiros, níveis intelectuais, preferencias políticas, filosóficas e teológicas, títulos acadêmicos, diferenças regionais ou geográficas, aspectos linguísticos, culturais, faixas-etárias, e organizações familiares, mas não podemos esquecer que um dia fizemos parte da grande família chamada betelina, composta de homens e mulheres vocacionados ou não (às vezes não entendíamos a vontade de Deus) para serem missionários, pastores ou mesmo líderes cristãos.
O material é muito extenso, portanto vou enviar em várias partes por causa do envio por e-mail ser limitado a 25 MB. A primeira revista vou dividir em seis partes e conta a história do Betel de 1968 a 1983. Como vocês podem ver a montagem da revista era artesanal, na época não tínhamos computadores, os desenhos, as ilustrações (era feitos com normógrafo gente, já imaginou?) na equipe além do Dr. Guaracy e Dona Lídia que davam a palavra final para cada matéria colocada, havia Denise Leite, Claudia Mércia e eu (Eduardo Gomes) que na época estudávamos jornalismo na UFPB, e Dona Judite nossa professora de português como revisora dos textos. A segunda revista cobre de 1983 a 1993 foi organizada por Mary Creuza, nesse momento já havia computadores e o layout eletrônico. Espero também que outros ex-alunos da história mais recente tomem a mesma iniciativa e compartilhem conosco as informações mais recentes.
Pr. Eduardo Gomes ( ex-aluno do Betel Brasileiro)
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