quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sobre hábitos e monges: Desafazendo tabus sobre vestes litúrgicas.

Sobre hábitos e monges: Desafazendo tabus sobre vestes litúrgicas.


Pr. Francisco Belvedere Neto
É verdade que o hábito não faz o monge. Pessoas de Deus não são reconhecidas pela sua aparência exterior, mas pelos frutos de sua vida. Mas... Quando iniciei meu ministério pastoral, sendo nomeado pastor acadêmico no ultimo ano de Teologia, lembro-me que uma irmã na igreja onde eu servia, veio me dizer que eu não deveria mais usar camisa clerical, pois aquilo era “roupa de padre” e ela não queria que visitantes viessem à igreja e pensassem que tinha um “padre” no altar. Meus esforços para explicar àquela irmã que a camisa clerical era uma veste de origem protestante e que fazia parte da nossa tradição denominacional, mesmo não sendo de uso obrigatório foi em vão! O preconceito falava mais alto. O curioso, é que na mesma igreja, tinha um irmão que de vez em quando ia ministrar louvor fazendo uso de um kipá! E ninguém, absolutamente ninguém achava ruim. Eu era olhado torto por fazer uso de uma veste identificada com a tradição cristã, e aquele irmão amado que fazia uso de algo identificado com a religião judaica não sofria qualquer censura.

"padre" Charlito, além de "padre", é co-editor do Genizah.
Há no meio evangélico brasileiro um preconceito fortíssimo contra tudo que possa lembrar a igreja católica romana, em especial, na questão das vestes e outros símbolos litúrgicos. O mesmo não ocorre com vestes, símbolos e objetos ligados ao judaísmo. Isso é fruto da idolatria a Israel que tem sido estimulada nos arraiais gospel tupiniquins. Já ouvi gente dizer que em Israel se sente a presença de Deus de uma forma diferenciada do que ocorre em outros lugares. É muita incoerência e falta de senso critico dos crentes brasileiros.
Nem mesmo no Genizah se está livre desta tolice. A minha motivação para escrever este artigo foi, justamente, em função de um post publicado neste site, com um vídeo onde se via o Rev. Carlos Moreira, pregando na Igreja Episcopal Carismática. Nos comentários, algumas pessoas demostraram nítido preconceito e agressividade ao verem as vestes do ministro, que logo julgaram ser um “padre”. Vamos então a alguns fatos desconhecidos de grande parte dos evangélicos brasileiros.
Um pouco de história

Segunda Igreja Presbiteriana de Chicago
Muita gente pensa que ser protestante significa ser anti-católico. Ou seja, “tudo que o católico faz, eu tenho que fazer diferente!” Mas acontece, que a reforma protestante tinha como alvo a doutrina e não a liturgia da igreja, exceto naquilo que fosse considerado anti-bíblico. Quando Andreas Karlstadt, na ausência de Lutero incentivou a destruição de imagens em Wittenberg, Lutero censurou essa atitude a qual considerou vandalismo contra obras de arte. Ou seja, mesmo Lutero teologicamente destruindo o alicerce do culto às imagens e relíquias, ele não deixou de reconhecer que algo de valor poderia se encontrado ali. Eram obras de arte e embelezavam os templos. Até hoje muitas igreja protestantes na Europa e EUA possuem imagens, vitrais ou ícones retratando pessoas ou passagens bíblicas, mas apenas com função estética.
No século XVII, calvinistas ingleses desejavam purificar a Igreja da Inglaterra de todo resquício de catolicismo romano, assim como, de toda e qualquer prática litúrgica que não fosse claramente ensinada ou ordenada nas Escrituras. Práticas como, por exemplo, o sinal da cruz no batismo e o ajoelhar-se para receber a Ceia do Senhor. Esses calvinistas ficaram conhecidos como puritanos. Um fato marcante desse período, foi a chamada controvérsia das vestimentas. Os puritanos rejeitaram que os ministros fizessem uso de paramentos elaborados, em vez disso deveriam trajar a toga preta, que era a veste dos docentes e magistrados. Assim o pastor em vez de ser identificado com a figura do sacerdote, estaria identificado com a figura de um docente, por este ser o responsável pelo ensino das Escrituras na igreja.

Puritanos
Nos primeiros séculos do protestantismo, com exceção dos partidários da reforma radical ou dos puritanos, nunca houve um movimento para abolir tradições que não fossem consideradas explicitamente anti-bíblicas, mesmo que fossem extra-bíblicas. Com o passar dos anos, em algumas regiões e mais especificamente algumas denominações, permaneceram muitas práticas que se assemelham ou são idênticas às praticas católico-romanas.
Em meados do século XVIII os primeiros missionários protestantes começaram a chegar ao Brasil. Porém pelo fato do Catolicismo Romano ser a religião oficial do império, inúmeras restrições foram impostas aos protestantes. As igrejas, por exemplo, não poderiam ter forma de templo. Esse ambiente hostil aos protestantes, fez nascer um protestantismo fortemente anti-católico e avesso a qualquer tradição ou prática que lembre o catolicismo romano.


Vestes clericais: O que são e quais são?
Não vou enumerar todas as vestes litúrgicas da tradição cristã, mas apenas as mais utilizadas no meio evangélico, inclusive no Brasil. As vestes litúrgicas, mais do que cumprir uma função estética no culto, tem a função de destacar a função exercida pelo ministro. Simbolicamente quando o pastor está trajando tais vestes, o homem desaparece e a sua função é ressaltada.
Colarinho Clerical

Simboliza o ministério da Palavra, já que a garganta é o local de onde provém a voz, instrumento de proclamação da Palavra de Deus. O modelo mais conhecido é uma tira branca removível, que se encaixa na parte frontal do colarinho de uma camisa ou colete. Existem ainda outros modelos, como por exemplo, o colarinho inteiriço que dá a volta no pescoço dando a impressão de uma coleira branca sobre uma camisa preta ou de outra cor. Esse modelo atribui-se também o significado do ministro como escravo de Cristo, pois o escravo comumente utilizava uma cadeia no pescoço.
O que para muita gente é marca registrada dos sacerdotes católico-romanos, na verdade foi uma criação protestante. O Rev. Donald McLeod, ministro da Igreja da Escócia (presbiteriana) criou no século XIX a camisa clerical (que primeiramente era um colete) para ser mais prático que a sotaina (batina) no uso do dia a dia do ministro. A Igreja Católica só passou a adotar esse traje no Concílio Vaticano II. 

Toga modelo calvinista
No Brasil, as denominações que mais fazem uso desse traje são as Igrejas: Anglicana, Luterana, Metodista, Presbiteriana, Quadrangular, Projeto Vida Nova, Cristã Nova Vida, e em menor grau alguns pastores batistas, nazarenos, congregacionais e raramente alguns pastores da Assembleia de Deus. Já vi até mesmo pastores da Igreja Adventista do Sétimo dia usando colarinho clerical. 
Nos EUA e Europa o uso é muito mais amplo. O traje clergyman, como é conhecido o conjunto terno e camisa clerical, não é propriamente uma veste com função litúrgica, mas uma espécie de “uniforme de trabalho”, já que foi idealizado para o uso no dia a dia do pastor facilitando sua identificação no meio do povo.
Toga (Talar)
Originalmente uma veste acadêmica que foi introduzida no protestantismo pelos calvinistas identificando a função do pastor com a função de um professor das Escrituras e sinalizando seu preparo teológico para tal. Originalmente as togas eram sempre pretas. Hoje, já encontramos togas brancas, azuis, cinzas, etc. A toga perdeu bastante seu simbolismo e ganhou uma conotação mais estética e litúrgica. Nos EUA os mais afeitos ao uso da toga são as igrejas de comunidades afro-americanas. Mas, é largamente utilizada por diversas denominações históricas e pentecostais. No Brasil algumas igrejas presbiterianas e boa parte das luteranas fazem uso frequente. Em outras denominações históricas, os pastores preferem reservar seu uso para solenidades como casamentos, formaturas, ordenações, etc. 

Alba ou Alva
Alba (ou alva)
A alba é uma túnica branca. Esta é a veste litúrgica mais comum da tradição cristã. É na verdade a roupa de todos os batizados. Pois tradicionalmente os cristãos quando eram batizados trajavam túnicas brancas. Qualquer cristão que esteja atuando na liturgia pode utiliza-la. É comum o uso de um cordão amarrado na cintura chamado cíngulo. A alba é mais utilizada por anglicanos e luteranos. Católicos também a usam, naturalmente.
Estola
A estola uma faixa colocada sobre os ombros simbolizando a ordenação. Sua origem remonta ao império romano. Os governadores romanos a utilizavam como símbolo de seu serviço prestado à sociedade. A estola simboliza o ministério ordenado, simboliza que o pastor está a serviço de Cristo e de sua igreja e que sua autoridade vem de Cristo. As cores variam de acordo com ocasião e o tempo litúrgico. No Brasil de vez em quando vemos alguns pastores de igrejas históricas e até mesmo uns poucos pentecostais fazendo uso da estola, geralmente em eventos especiais, mas não é tão comum.

Estola. Cores diferenciam odenação.
Conclusão
Provavelmente muitos dos que estão lendo esse artigo estão questionando onde está o embasamento bíblico para o uso de vestes litúrgicas por parte dos ministros cristãos. Bem, o Antigo Testamento prescrevia o uso de vestes sagradas para os sacerdotes (Ex.28.4). Até mesmo Davi não sendo sacerdote usou uma “estola sacerdotal” (a estola dos levitas era diferente da estola romana a qual o cristianismo adotou como vestimenta litúrgica) e dançou perante o Senhor (2. Sm.6.14).
Alguns argumentarão que isso se tratava do Antigo Testamento e que não encontramos no Novo Testamento qualquer ordenança quanto isso. E de fato, não encontramos mesmo. Isso é apenas uma questão de opção de cada igreja e de cada pastor. Da mesma forma que não temos uma ordem nas Escrituras para fazer uso desse tipo de vestimentas, não temos uma proibição. Meu objetivo com esse artigo não é fazer uma apologia ao uso de paramentos, mas fornecer um pouco mais de informação aos evangélicos brasileiros que em sua grande maioria desconhece algumas de nossas tradições.
Genizah
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Tem evangélico que dá medo...

Tem evangélico que dá medo...


Hoje encontrei uma matéria triste no Genizah. Na verdade, dado o objetivo do site, sempre há algo triste para se ler. Talvez isso cause desconforto entre alguns, já que fazer apologia para dentro do Corpo, ou seja, denunciar os erros dos próprios evangélicos, sempre causa alguma dor. Dizer a um evangélico que ele errou é como lhe falar mal da mãe, pois parece que nos sentimos dotados de algum tipo de infabilidade quase papal. Mas, tenho uma matéria bem especifica em mente. Genizah publicou uma foto medonha, na qual um grupo de adolescentes evangélicos aparece zombando de um presépio. Essa foto, que parece tão piedosa em seu intento, me fala de ignorância, intolerância e presunção.

Já leu a matéria?
Primeiro a presunção. No céu não haverá apenas cristãos, me parece que na mentalidade dos evangélicos as ruas celestiais serão povoadas apenas pelos evangélicos e, em muitos casos, por evangélicos denominacionais. Não basta ser cristão, é preciso ser evangélico; porém, ser apenas evangélico não é suficiente, para ter mais chances, é necessário ser evangélico de certo tipo. Qual tipo? Alguns parecem imaginar que o céu será dos assembleianos, dos batistas, outros que será exclusivo para os reformados... Essa mentalidade denominacionalista é perversa. Em primeiro lugar perverte o cristianismo. Em segundo lugar nos torna monstros. O personagem principal do livro Os Fantoches de Deus, de Morris West, chega à conclusão de que era demasiadamente duro ao julgar os outros cristãos, e mais propenso à caridade quando se deparava com erros em sua “família religiosa” (ele, no caso, um católico romano piedoso). É um risco que corremos, de achar que nossa tradição nos faz melhores que os outros, e assim confundimos as nossas tradições com a essência mesma do Cristianismo. Pode até ser que nossas tradições denominacionais sejam melhores, mais adequadas, ou até mesmo mais bíblicas. Porém, isso não nos faz melhores que nossos semelhantes. Não importa o quanto nossa tradição é bela, ou bíblica, continuamos sendo pecadores carentes da Graça de Deus, como todos os demais. Somos salvos pelas nossas tradições (pentecostalismo, credobatismo, salmodia exclusiva, etc), ou pela fé em Nosso Senhor Jesus Cristo?
Depois vem a ignorância e a intolerância. Essas duas andam quase sempre juntas. E, juntas, podem levar ao fanatismo. Para mim, um fanático é alguém cego, exceto para ver suas próprias qualidades, ou as qualidades de sua ideologia, sejam elas reais ou imaginadas. Por outro lado, o fanático é incapaz de ver os seus próprios erros, sempre arrumando alguma desculpa piedosa para seus deslizes e abusos (que certos evangélicos famosos não me deixem mentir, risos).
Recentemente tenho dedicado boa parte do meu pouco tempo ‘livre’ para colocar na rede uma TV online, que denominamos Basileia Tv. ‘Basileia’ é um nome muito apropriado, pois no grego significa “o reino”. O objetivo do nosso ministério é promover o reino, seja através da nossa pregação, evangelismo, ou no que fazemos na internet. Sendo um calvinista, alguém já questionou como eu poderia transmitir musicas de ‘pentecostal’, ou mesmo com algumas letras ‘arminianas’? Ou ainda pior: sendo um evangélico, como eu posso ter colocado na grade musical um ou duas musicas ‘católicas’? Minha resposta é bem simples, e não espero que todos concordem comigo: o Reino de Deus não pertence aos calvinistas, reformados e evangélicos. O Reino de Deus pertence aos cristãos. Em outras palavras, antes de ser calvinista, antes de ser anglicano, antes de ser reformado, sou um Cristão; antes das minhas tradições pessoais, Cristo! Evidentemente eu me guio por certos limites, mas isso não me faz cego para aquilo que há de belo nas outras tradições cristãs, mesmo que eu não concorde inteiramente com elas.
Por falar em presépio, no Natal passado, eu passei muitos minutos contemplando um maravilhoso presépio que foi montado em frente à Catedral da Sé, em São Paulo. Era um presépio maravilhoso, não só pelo tamanho, mas pelo material de que foi feito: papel reciclado. Ali, no coração de São Paulo, onde todos os dias a gente se depara com prostitutas, drogados, trombadinhas, e os ‘shows’ mais bizarros, por alguns dias, quase todos os olhares voltaram-se para a mensagem da Graça. Não me importa se aquele cenário da Graça foi montado por um católico romano, admirei o simples fato de ele estar ali, e de estar comovendo as pessoas. No entanto, boa parte dos evangélicos com os quais convivo, não apenas pareciam desejar que o tal presépio fosse consumido pelas chamas da Ira de Deus, como também desdenhavam aberta e publicamente da própria celebração do Natal! São em momentos assim que, apesar de saber que não há nada de errado com o termo, faço questão de dizer que “não sou evangélico”.
Entretanto, esse tipo de mentalidade bairrista não existe apenas em círculos pentecostais ou neo-pentecostais. Vejo isso por todos os lados. Dias desses, num debate teológico numa rede social, me surpreendi quando um “reformado” escreveu para um líder anglicano: “Cara, primeiro você vai tirar esse ídolo do seu perfil, arrepender-se de sua idolatria, para só depois eu conversar com você!”. Vejam, o “reformado” recusa-se a responder aos argumentos do outro, pelo simples fato de que este usava em seu perfil uma representação de Cristo usando um computador da Apple! A imagem, apenas uma representação artística e bem humorada, foi automaticamente identificada pelo outro como “ídolo” e “idolatria”! Isso é pura e simples cegueira! O fariseu sequer se deu ao trabalho de pesquisar o que é um “ídolo”, e muito menos o que caracteriza “idolatria”. Ele apenas viu uma representação de Cristo, e uma ira fanática o impeliu a gritar: Ídolo! Idolatria!
Eu gostaria de escrever tantas coisas a vocês! Termino com duas observações: não defendo aquilo que muitos chamam de “ecumenismo”, no sentido de unir todas as Igrejas, e deixando de lado a apologética, e a defesa da fé. Não se trata disso. Não quer dizer que eu não ‘brigue’ com católicos romanos, ou com arminiamos, sobre este ou aquele ponto de vista teológico. Que quer dizer então? Apenas isso: que apesar de nossas diferenças, a Salvação é pela Graça de Deus, ela é um dom imerecido, o que torna impossível sermos salvos por nossas opiniões e tradições! E tão importante quanto isso é dedicarmos algum tempo a conhecer melhor a história da Igreja, e a nossa surpreendente variedade e diversidade.
Parece-me estranho ver alguns pentecostais imaginando que o Cristianismo nasceu em Azuza Street, e alguns outros pensarem que isso de seu em Genebra... Amigos, nossa religião nasceu no primeiro presépio da História, com personagens de carne e osso, num casebre humilde em Belém. Hoje, quando vejo um presépio, com Jose, Jesus, os Magos e a Virgem, não sou tomado por qualquer impulso idolatra! Apenas olho e penso: Graça Maravilhosa, porque o Verbo se fez carne, e fez morada entre nós!
Marcelo Lemos, editor do Olhar Reformado, líder da Comunidade Anglicana Carisma, e colaborador do Genizah.
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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Pregando a Cristo - R. C. Sproul

Edição 8 Janeiro 2012 
Pregando a Cristo (versão online)
R. C. Sproul
A igreja do século XXI enfrenta muitas crises. Uma das mais sérias é a crise de pregação. Filosofias de pregação amplamente diversas competem por aceitação no clero contemporâneo. Alguns veem o sermão como um discurso informal; outros, como um estímulo para saúde psicológica; outros, como um comentário sobre política contemporânea. Mas alguns ainda veem a exposição da Escritura Sagrada como um ingrediente necessário ao ofício de pregar.
À luz desses pontos de vista, sempre é proveitoso ir ao Novo Testamento para procurar ou determinar o método e a mensagem da pregação apostólica apresentados no relato bíblico.
Em primeira instância, temos de distinguir entre dois tipos de pregação. A primeira tem sido chamada kerygma; a segunda, didache. Esta distinção se refere à diferença entre proclamação (kerygma) e ensino ou instrução (didache).
Parece que a estratégia da igreja apostólica era ganhar convertidos por meio da proclamação do evangelho. Uma vez que as pessoas respondiam ao evangelho, eram batizadas e recebidas na igreja visível. Elas se colocavam sob uma exposição regular e sistemática do ensino do apóstolos, por meio de pregação regular (homilias) e em grupos específicos de instrução catequética.
Na evangelização inicial da comunidade gentílica, os apóstolos não entraram em grandes detalhes sobre a história redentora no Antigo Testamento. Tal conhecimento era pressuposto entre os ouvintes judeus, mas não era argumentado entre os gentios. No entanto, mesmo para os ouvintes judeus, a ênfase central da pregação evangelística estava no anúncio de que o Messias já viera e inaugurara o reino de Deus.
Se tomássemos tempo para examinar os sermões dos apóstolos registrados no livro de Atos dos Apóstolos, veríamos neles uma estrutura comum e familiar. Nesta análise, podemos discernir akerygma apostólica, a proclamação básica do evangelho. Nestakerygma, o foco da pregação era a pessoa e a obra de Jesus. O próprio evangelho era chamado o evangelho de Jesus Cristo. O evangelho é sobre Jesus. Envolve a proclamação e a declaração do que Cristo realizou em sua vida, em sua morte e em sua ressurreição. Depois de serem pregados os detalhes da morte, da ressurreição e da ascensão de Jesus para a direita do Pai, os apóstolos chamavam as pessoas a se convertem a Cristo - a se arrependerem de seus pecados e receberem a Cristo, pela fé.
Quando procuramos inferir destes exemplos como a igreja apostólica realizou a evangelização, temos de perguntar: o que é apropriado para transferirmos os princípios da pregação apostólica para a igreja contemporânea? Algumas igrejas acreditam que é imprescindível o pastor pregar o evangelho ou comunicar a kerygma em todo sermão que ele pregar. Essa opinião vê a ênfase da pregação no domingo de manhã como uma ênfase de evangelização, de proclamação do evangelho. Hoje, muitos pregadores dizem que estão pregando o evangelho com regularidade, quando em alguns casos nunca pregaram o evangelho, de modo algum. O que eles chamam de evangelho não é a mensagem a respeito da pessoa e da obra de Cristo e de como sua obra consumada e seus benefícios podem ser apropriados pela pessoa, por meio da fé. Em vez disso, o evangelho de Cristo é substituído por promessas terapêuticas de uma vida de propósitos ou de ter realização pessoal por vir a Cristo. Em mensagens como essas, o foco está em nós, e não em Jesus.
Por outro lado, examinando o padrão de adoração da igreja primitiva, vemos que a assembleia semanal dos santos envolvia reunirem-se para adoração, comunhão, oração, celebração da Ceia do Senhor e dedicação ao ensino dos apóstolos. Se estivéssemos lá, veríamos que a pregação apostólica abrangia toda a história redentora e os principais assuntos da revelação divina, não se restringindo apenas à kerygmaevangelística.
Portanto, a kerygma é a proclamação essencial da vida, morte, ressurreição, ascensão e governo de Jesus Cristo, bem como uma chamada à conversão e ao arrependimento. É esta kerygma que o Novo Testamento indica ser o poder de Deus para a salvação (Rm 1.16). Não pode haver nenhum substituto aceitável para ela. Quando a igreja perde sua kerygma, ela perde sua identidade.


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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Pronomes Reflexivos

Pronomes Reflexivos

Pessoa Exemplos
1ª do singular myself I looked at myself in the mirror.
(Eu me olhei no espelho)
2ª do singular yourself You must learn to control yourself.
( Você precisa aprender a se controlar)
3ª do singular
masculino himself John hurt himself.
( John se machucou.)
feminino herself Susan enjoyed herself at the party.
(Susan se divertiu na festa )
neutro itself Ths new battery recharges itself.
(Esta pilha nova recarrega sozinha)
1ª do plural Ourselves We must look after ourselves.
(precisamos cuidar de nós mesmos.)
2ª do plural yourselves Help yourselves if you want more.
(sirvam-se se quiserem mais.)
3ª do plural Themselves The children amused themselves.
(As crianças se divertiram )

Emprego dos pronomes reflexivos
 
a) Como objeto direto ou indireto:
I cut myself.
( Eu me cortei)
You didin´t wash yourself very well.
(você não se lavou muito bem.)
 
Podem ser opcionais nesses casos em Inglês. Em português, nesses casos não podem ser omitidos. Ex:
I feel ill. ( Eu me sinto doente)
I remember him ( Eu me lembro dele)
You will regret that ( você vai se arrepender disso.)
 
b) Depois de preposições, quando se referem ao sujeito da frase:
He looked at himself in the mirror
( Ele se olhou no espelho)
They felt proud of themselves.
( Eles se sentiram olgulhosos de si)
I have great confidence in myself.
( Tenho muita confiança em mim mesmo.)
 
Quando a preposição denota sentido metafórico, o pronome reflexivo se faz necessário:
She was beside herself with anger.
( Ela estava fora de si.)
He was running within himself.
( Ele está correndo dentro de seus limites )
 
c) Para enfatizar um substantivo ou pronome precedente:
It´s no good complaining to me. You need to tell the manger himself.
(Não adianta reclamar para mim. Você precisa falar com o próprio gerente.)
 
A expressão by + pronome reflexivo significa “sozinho”.
He did it by himself.
(Ele fez isto sozinho)
They have lived by themselves since their parents died.
(Eles moram sozinhos desde que seus pais morreram.)
 
Observação:
O pronome indefinido ONE apresenta a forma reflexiva ONESELF, usada principalmente no inglês britânico.:
- One constantly has to remind oneself of the fact.
(È necessário lembrar do fato constantemente)
- No inglês americano, emprega-se HIMSELF nesse caso.
One constantly has to remind himself of the fact.









































terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Countable and uncountable nouns

Countable and uncountable nouns

Em inglês como em português, os substantivos podem ser considerados contáveis (usados com o artigo indefinido e no plural ) ou não- contáveis (usados apenas no singular e sem o artigo indefinido.

Em geral, a língua portuguesa e a inglesa fazem as mesmas distinções entre o que é contável e o que é não-contável.

 

São contáveis nas duas línguas:

A table (uma mesa)

A car ( um carro )

A book ( um livro)

A ball ( uma bola )

A house (uma casa )

 

São não-contáveis nas duas línguas:

Water ( água )

Air ( ar)

Courage (coragem )

Happiness (felicidade )

Rubbish (lixo)

 

Muitos substantivos podem ser contáveis ou não contáveis em ambas as línguas, dependendo do contexto em que são usados:

Cake (bolo ) ou a cake ( um bolo)

Chicken (frango) ou a chicken ( um frango)

Pain (dor ) ou a pain ( uma dor)

 

Ocorre que nesse aspecto, um grande numero de palavras depende do contexto para serem classificadas como contáveis ou não contáveis.

Ex.

Can I have a coffee, please? ( um café por favor.)

Brazil is a large producer of coffee. ( O Brasil é um grande produtor de café)

 

Destacamos abaixo algumas palavras que podem trazer problemas para o estudante de inglês:

 

Milk – enquanto que em inglês podemos dizer MILK ( leite) ou SOME MILK ( um pouco de leite), mas não “A MILK” , em português é possível dizer informalmente, “um leite”, quando se quer referir a um pacote ou saco de leite.

Bread – Em inglês não se pode falar BREADS ou A BREAD . Nesse caso, há uma palavra especial: LOAF (filão), LOAVES ( filões).

Work – no sentido de “trabalho”, WORK é não-contável. “um trabalho” traduz-se por A JOB ou SOME WORK. Como substantivo contável, WORK tem o sentido de “obra de arte”

Music – essa palavra não é empregada como contável. “uma musica” equivale a A PIECE OF MUSIC, A TUNE ou A SONG.

 

Exige-se um cuidado especial com as seguintes palavras, que normalmente são contáveis em português, mas não-contáveis em inglês.

Information ( uma informação, informações )

Advice ( um conselho , conselhos )

Luggage ( bagagem , bagagens )

Furniture ( móveis )

Trouble ( um problema, problemas )

 

Para formar o singular dessas palavras em inglês, você deverá usá-las com outros substantivos, como por exemplo: “piece” ou “item”

A piece of information

Na item of furniture

 

No caso de “carne”, a língua inglesa tem palavras diferentes para designer o animal e a carne proveniente dele. O animal sempre é contável, enquanto a carne é não-contável.:

A pig ( um porco) pork (carne de porco)

A cow ( uma vaca ) beef (carne de vaca )

A calf (um bezerro ) veal ( vitela )

A sheep ( uma ovelha ) lamb ( carne de ovelha)

A deer ( um veado ) venison ( carne de veado )

 

Então use os indefinidos “a” ou “an” antes dos substantivos contáveis e “some” antes dos não-contáveis.

Plural of Nouns ( plural dos substantivos )

Plural of Nouns ( plural dos substantivos )

1. Geralmente forma-se o plural dos substantivos acrescentando-se “s” ao singular:

Ex:

car – cars (carro , carros )

table – tables (mesa , mesas )

tree – trees (árvore , árvores )

 

2. Se o substantivo terminar em ,S,SS, SH,CH, X e Z acrescenta-se “es” ao singular.]

Ex:

gas – gases ( gás , gases )

box – boxes (caixa , caixas )

loss – losses (perda, perdas )

wish – wishes (desejo, desejos )

match – matches ( fósforo , fósforos )

quiz – quizzes ( questionário, questionários ) (nesse ultimo caso dobra-se o z)

 

3. Aos substantivos terminados em y, precedidos de vogal acrescenta-se “s” ao singular.

Ex:

boy – boys ( garoto , garotos )

key - keys (chave , chaves )

toy – toys (brinquedo, brinquedos )

mas se o “y“ for precedido de consoante, ele é trocado por “ ies”.

agency – agencies (agencia , agencias )

supply – supplies (suprimento , suprimentos )

lorry – lorries (caminhão , caminhões )

body – bodies (corpo , corpos )

 

4. Se o substantivo terminar em vogal + o, o plural será formado simplesmente pela adição de “s”:

audio – audios (áudio , áudios )

radio – radios (rádio , rádios )

video – videos (vídeo , vídeos )

 

5. Alguns substantivos terminados em consoante + o tem o plural formado pela adição de “es”.

hero – heroes (herói , heróis )

tomato – tomatoes ( tomate , tomates )

 

Entretanto, existem ainda substantivos terminados em consoante que tem seu plural formado pela adição de “s”.

kilo – kilos (quilo , quilos )

photo – photos (foto, fotos)

piano – pianos ( piano , pianos )

memo – memos (memorando , memorandos )

 

6. Há um grupo de substantivos que no singular terminam em f ou fe e na formação do plural trocam o f ou fe por “ves”.

knife – knives (faca , facas )

wife – wives (esposa , esposas )

wolf – wolves ( lobo , lobos )

calf – calves ( bezerro , bezerros )

thief – thieves ( ladrão , ladrões 0

Entretanto há outros substantivos com essa mesma terminação e formam o plural de acordo com a regra geral:

Ex:

chief – chiefs ( chefe , chefes )

cliff – cliffs ( penhasco , penhascos )

reef – reefs ( recife , recifes )

roof – roofs (telhado ,telhados )

 

Existem ainda, nesse caso três substantivos cujo plural pode ser formado com o acréscimo de “s” ou com a troca de “f” por “ves

scarf – scarfs – scarves (cachecol , cachecóis )

wharf – wharfs – wharves ( o cais , os cais )

hoof – hoofs – hooves (casco de cavalo , cascos de cavalo)

 

7. Plural irregular – alguns substantivos tem sua formação de plural completamente diferente do singular;

foot – feet (pé , pés )

tooth – teeth (dente , dentes )

goose – geese (ganso , gansos )

man – men ( homem , homens )

woman – women (mulher , mulheres )

ox – oxen ( boi , bois)

child – children ( criança , crianças )

mouse – mice (camundongo , camundongos )

person – people (pessoa , pessoas )

 

8. Outros substantivos não tem forma plural diferente do singular, isto é são invariáveis:

aircraft (aeronave , aeronaves )

deer (veado , veados )

sheep ( ovelha , ovelhas )

fish (peixe , peixes )

 

obs: uma vez que existem muitas regras para a formação do plural, sempre que houver dúvida, consulte um dicionário.

Indefinites (Indefinidos )

 
Some – algum / alguma / alguns / algumas / um pouco
Usos
1. Com substantivos no plural, em frases afirmativas: ex.
She asked me some questions. (Ela me perguntou algumas questões)
The apples were good, so I bought some. ( as maças eram boas, então eu comprei algumas)
 
2. Em frases Interrogativas, expressando um oferecimento.
Would you like some eggs? (Você gostaria de alguns ovos?)
 
3. Em frases afirmativas e interrogativas ( oferecimento), antes de substantivos incontáveis, com o sentido de “um pouco”
Would you like some water? (Você gostaria de um pouco de café?)
Yes, I´d like some. ( sim, eu gostaria de um pouco)
I´d like to drink some Orange juice. (Eu gostaria de beber um pouco de suco de laranja)
 
4. Antes de numerais, com a tradução de “aproximadamente”, “mais ou menos”.
I saw some twenty soldiers marching. ( Eu vi aproximadamente vinte soldados marchando)
 
Formas derivadas: Seguem as mesmas regras do uso de some.
· Somebody - alguém
· Someone – alguém
· Someway – de alguma maneira / por alguma razão
· Somehow – de alguma maneira / por alguma razão
· Somewhere - Em algum lugar
· Something - alguma coisa
· Sometime - em algum tempo / qualquer tempo
 
Ex:
- There´s someone / somebody at the door ( Há alguém à porta )
-Adriana looks hungry. She should eat something. ( Adriana aparenta estar faminta. Ela tem que comer alguma coisa)
- I heard that Diana lives somewhere in this town. (Eu ouvi que Diana mora em algum lugar nesta cidade )
- Drop by sometime and have some tea with us. (Dá um tempo e tome um chá conosco)
- You should try to handle this problem somehow / someway. ( Você deve tentar resolver este problema de alguma maneira )
 
Any - algum / alguma / alguns / algumas / nenhum (a) / qualquer / quaisquer
Usos :
1. Frases interrogativas com a tradução de algum / alguma / alguns / algumas. Ex.
Have you seen any of my friends around?( Você tem visto alguns dos meus amigos por aqui?)
Do you need any help? ( Você precisa de alguma ajuda? )
 
2. Em frases negativas, com a tradução de nenhum / nenhuma. Ex:
I haven´t seen any of your friends. ( Eu não tenho visto nenhum dos seus amigos)
I don´t need any help ( Eu não preciso de nenhuma ajuda)
Obs. Alguns advérbios como “rarely, seldom, never, hardly e a preposição without tornam a frase negativa. Ex. She rarely has any money.( Ela raramente tem algum dinheiro)
 
3. Em frases afirmativas com a tradução de qualquer, qualquer, quaisquer: ex.
You can take any of those books. ( Você pode pegar quaisquer daqueles livros)
Any student here speaks English very well (Qualquer aluno aqui fala inglês muito bem)
 
4. Nas frases em que aparecem as expressões “if” (se) ou “unless” ( a menos que), com a tradução de alguma, alguns, algumas. Ex.
Call me if you need any help. ( Telefone-me se você precisar de alguma ajuda)
Don´t call me, unless you need any help (Não me telephone, a menos que você precise de alguma ajuda)
 
5. No modelo de expressão: Any + other + substantivo singular, expressando uma comparação. Ex. She´s better than any other girl at English
(Ela é melhor do que qualquer outra garota em inglês)
China suffered form earthquakes more than any other country in the world.
( A China sofreu mais terremotos do que qualquer outro país no mundo)
 
Formas derivadas:
Seguem as mesmas regras do uso de any.
· Anybody – alguém / qualquer um
· Anyone – alguém
· Anyway – de alguma maneira
· Anyhow – por alguma razão
· Anywhere – em algum lugar
· Anything – alguma coisa
· Anytime – em algum tempo / qualquer tempo
 
Ex.
Don´t worry! This could happen to anybody.
(Não se preocupe! Isto pode acontecer com qualquer um.)
Don´t fail to call me if anything happens, ok?
(Não deixe de mi ligar se alguma coisa acontecer, ok?)
I hadn´t studied for the test. Anyway I managed to pass.
( Eu não estudei para a prova. De qualquer forma passarei)
It´s a pleasure for me to help you. You can look for me anytime at all.
( É um prazer ajudá-lo. Você pode me procurar a qualquer momento)
You can spend your weekend anywhere you want.
(você pode passar seu final de semana em qualquer lugar que quiser)
 
No / None– nenhum / nenhuma
Usos
1. Em frases afirmativas, seguido de um substantivo. Ex.
No politician is to be blindly trusted. (Nenhum político é plenamente confiável)
Sorry, I can´t help you now. I`ve got no time.
(Desculpe, eu não posso ajudá-lo agora. Eu não tenho nenhum tempo)
 
2. Numa construção especial, pode ser seguido de uma forma verbal “-ing”, com a tradução de “é proibido”. Ex.
No smoking! ( É proibido fumar!)
No parking! (É proibido estacionar!)
 
3. No final de frases afirmativas, referindo-se a um substantivo já citado:
Did you buy any books? (Você comprou alguns livros?)
No, I bought none. ( não, eu não comprei nenhum)
 
4. No modelo “none + of + (the) + substantivo / pronome objeto. Ex.
None of the books remained intact. (Nenhum dos livros permaneceu intacto)
None of them remained intact. (Nenhum deles permaneceu intacto)
 
Formas derivadas
Seguem as mesmas regras de uso de no.
· No one – ninguém
· Nobody – ninguém
· Nowhere – nenhum lugar
· Nothing – nada
· No way – jeito nenhum
Ex.
Helio knows everybody here by sight. He knows nobody by name.
( Hélio conhece todos aqui de vista. Ele não conhece ninguém pelo nome)
I´m going nowhere.
( Eu vou pra lugar nenhum )
The Young lady grew red and told us she had nothing to say.
( A jovem senhora ruborizada nos falou que não tinha nada a dizer)
No way can you go there.
(de jeito nenhum você pode ir lá)

Quantifiers

 

Many - muitos (as) / ( a) Few – poucos (as)

Usos – usa-se many e seu antônimo (a) few

 

1. Antes de substantivos contáveis no plural (substantivos que podem ser contados um a um e tem plural como: dogs, men, children, apples,) Ex.

Gabriel knows many children at school. (Gabriel conhece muitas crianças na escola )

We can count on too few friends (Nós podemos contar com tão poucos amigos)

 

2. No modelos: {many + of + object pronoun} e {few + of + object pronoun} Ex.

The news was sad for many of them (A notícia foi péssima para muitos deles)

Few of us would agree with Jackie (Poucos de nós concordariam com Jackie)

 

Sinônimos: many = a lot of = lots of = plenty of = a great deal of = a good deal of

I have many friends in Portugal = I have lots of friends in Portugal ( Eu tenho muitos amigos em Portugal)

 

Much – muito(a) / (a) little – pouco(a)

Usos: usa-se much e seu antônimo ( a) little

 

1. Antes de substantivos incontáveis ( substantivos que não podem ser contados um a um e não tem plural, como: coffee, tea, time, money, bread, etc) ex.

Maria Clara drinks too much coffee ( Maria Clara bebe muito café)

He drinks little water every day ( Ele bebe pouca água todos os dias)

 

2. Antes de adjetivos ou advérbios em sua forma comparativa.

This restaurant here is much better than that one

(Este restaurant aqui é muito melhor do que aquele )

This is just a little worse than that one

(Este é somente um pouco pior do que aquele)

 

3. Nos modelos: { much + of + the + substantivo } e { little + of + the + substantivo}

Much of the work hasn´t been completed

( Muito do trabalho não tem sido completado)

They have done too little of the work we assigned them

( Eles tem feito tão pouco do trabalho que nós designamos para eles.)

 

Sinônimos: much = a lot of

There is much water in this lake = there is a lot of water in this lake ( Há muita água neste lago )

Quando o Pastor Vira Fetiche

muito interessante o tema.. Devemos ter o cuidado para que o ministério não estrangule nossa personalidade. Não somos máquinas, somos pessoas e como tais é preciso cuidadar dos sentimentos que nos são inerentes. Somos seres humanos usados pelo poder divino, mas não somos superhomens…..

 

 

Quando o Pastor Vira Fetiche


Carlos Moreira
O único lugar que eu conheço em que o blefe é bem vindo é no jogo de pôquer. No mais, na vida cotidiana, blefar é plantar hoje a desgraça que será colhida amanhã. Creia-me: não há coisa pior do que transformar a existência em disfarce, exibição performática, teatro do real, representação cênica constituída de caras e bocas, risos e falas, dramas encenados, mas que, ao final do ato, não podem ser esquecidos, apagados...
Tristemente, todavia, esta tem sido a vida de muitos pastores e pregadores do Evangelho. Uma vida de disfarce, baseada no blefe, um “jogo de cartas” onde o “jogador” sempre perde. Digo isto porque tenho, com certa freqüência, escutado as dores de muitos dos meus colegas... Eles se tornaram vítimas da “engrenagem” da “igreja”, foram engolidos pela “máquina” que a tudo devora, tornaram-se fim, e não meio, imaginaram ser, parafraseando Gilberto Gil, “o super-homem que viria nos restituir a “glória”, mudando como Deus o curso da história...”. Mas, felizmente, eles não são...
O que percebo, todavia, é justamente que esqueceram que Jesus, sendo Deus, quis ser homem e, sendo homem, agiu e sentiu como homem: teve sede, fome, medo, dor, tristeza, depressão, angústia. Ele chorou, sorriu, se emocionou, viveu todos os matizes que os humanos caídos vivem; só uma coisa não fez: nunca pecou.
Preocupa-me o estado em que as coisas chegaram. Pastor dissimulando, vivendo crises de toda a sorte e tendo de sorrir para a “platéia” que pede “bis!”. Pastor achando que é de aço, e não de osso, imaginando, equivocadamente, que tem sempre que ter a palavra correta, a mensagem perfeita, o tratamento irretocável. A família do pastor não pode ter crise – imagina? –. Sua mulher tem de ser o baluarte da santidade, da paciência, dos bons costumes e do amor sacrificial! Os filhos do pastor, na verdade, precisam ser anjos em miniatura, os quais, temporariamente, estão impossibilitados de voar por ainda não terem asas.     
A verdade é que pastor, no meio “evangélico” tornou-se fetiche! E aqui uso a palavra do ponto de vista de sua concepção filosófica, baseado nos pressupostos de Comte. Nesta perspectiva, o homem de Deus é concebido como “entidade supranatural”, na qual se busca conceitos e respostas absolutos. Ora, isso atribuído a Deus está bem posto, mas, a questão é que a “igreja” desviou o foco do eterno para o temporal, e transferiu aquilo que é apenas ligado ao transcendente para o imanente, cujas características são antropomórficas.
Sabes, entretanto, o que sois?” – diria Chaplin – homem de carne e sangue, ainda que imagines poder seguir a rotina da máquina composta de fios e ferro! Quem te disse, pastor, que você não pode entristecer-se, ou deprimir-se, que não pode chorar, sentir desânimo, nem incorrer em equívocos? Quem te sentenciou a existencializar o casamento perfeito, a não ter filhos problemáticos, ou a nunca experimentar um revés financeiro? Quem, diga-me, ousou supor que tu não sofres de crise de fé, não tens medo, ou que todo domingo estais atormentado tamanha é a tua vontade de celebrar 2, 3 cultos? Quem te disse, “pequeno ser de barro”, que és quase perfeito, que vives no vácuo abissal entre o homem caído e o Deus santo como se fosses um híbrido?!
Deixo-te, então, para teu consolo – quem sabe? – a poesia de Djavan. Não, não é um dos Heróis da Fé de Hebreus 11, nem teólogo de sucesso, nem mesmo evangelista de multidões, mas apenas alguém que, com sensibilidade para discernir as ambigüidades do ser, suas idiossincrasias, conseguiu extrair lições por causa de todos os dilemas pelos quais a vida lhe fez passar...
Só eu sei, as esquinas por que passei...”. Pastor, tu és homem, tu és pó, tu és falho, e só tu sabes as profundas contradições que co-existem em ti. Acorda homem! Deixa este trono fictício no qual tu, equivocadamente, te assentastes, e vem novamente habitar entre os mortais. Lembra-te de Oscar Wilde “onde há sofrimento há terreno sagrado”.
Só eu sei, os desertos que atravessei...” Pastor, tu és beduíno, és hebreu errante, homem de tendas! Não te deixes aprisionar pela fixidez da vida, pelos “confortos” da contemporaneidade, não plante nada que crie raízes profundas, pois deves sempre estar preparado para levantar teu “acampamento” e partir, ao sabor do vento, para onde quer que fores enviado... Sim, quando as “fontes” secarem, deves ir em busca de outros mananciais... Não esqueças o que nos ensina Thiago Paes Piva: “no deserto da vida, eu me sinto afogado em uma miragem”.
Sabe lá, o que é morrer de sede em frente ao mar...”. Não te iludas, pastor, tu és carne! Teus desejos são naturais, tuas necessidades são reais, tuas vontades são legítimas. Nem tudo te será possível, mas não é pecado desejar, apenas materializar aquilo que faz mal ao ser. Fazes o que puderes, “anda pelos caminhos que satisfazem teu coração...”. Assim, aconselho-te o que nos ensinou Freud: “é escusado sonhar que se bebe; quando a sede aperta, é preciso acordar para beber”.
Sabe lá, o que é não ter e ter que ter pra dar...”. Atenta, homem, que este é teu maior desafio... Ninguém pode dar o que não tem! Admites, então, que tu te esvazias, que tua alma seca quando exposta ao “calor” da vida, que teu coração pedra pela experimentação das dores que brotam do simples fato de existir. Por isso, torna-te gente! Abandona esta enfadonha rotina de ser apenas existente... E lembra-te de Publílio Siro, escrito latino da Roma antiga, “a necessidade não obedece à lei; ela faz a lei”.
No mais, segue a “cartilha” na qual fostes ensinado: ama a Deus, obedece às Escrituras e serve ao teu semelhante. Vista-se com vestes de louvor e unjas a tua cabeça com óleo! Jamais te falte o “vinho da alegria”, a gratidão e o contentamento, a paz celebrada como oração. Sejas, então, homem, como os demais! Desistas de ser Deus! Isto, para ti, seria penoso e infrutífero trabalho...
Carlos Moreira é co-Editor do Genizah
Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2012/01/quando-o-pastor-vira-fetiche.html#ixzz1jjnJLQCS
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Resoluções para um ano melhor ( Eclesiastes 3. 15 )

Resoluções para um ano melhor ( Eclesiastes 3. 15 )




Alan Brizotti
Resolução é a decisão firme de mudar. A decisão de sair do lugar da acomodação e tomar as rédeas da própria história.
Carlos Moreira, num artigo sobre o ano novo escreveu: "Coisa extremamente perversa é a rotina, o tédio, a mesmice, a acomodação. Não há nada mais destrutivo ao espírito humano do que alguém que virou coadjuvante da história, e não seu ator principal, passou a seguir mapas, e não a fazer mapas, satisfez-se em atingir a média, tornar-se igual, massificado, não-singular, cópia da cópia, rosto na multidão, clone de outros, holograma de carne e sangue. Esquecemos as lições do filósofo Eurípedes, quando afirmou 'tudo é mudança; tudo cede o seu lugar e desaparece'."
Érico Veríssimo disse: “Quando os ventos de mudança sopram, umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento”. Mudanças exigem determinação, garra, vontade, movimento!
Não é a “virada” do ano que tem o “toque de Midas” capaz de transformar a poeira do ano passado no ouro do ano novo. Nenhum ano é velho ou novo, é apenas a sucessão das estações – quem envelhece, ou não, somos nós! Como um rapaz escreveu num cartaz em New York, “seja a mudança”.
Quero refletir sobre algumas resoluções para um ano melhor:
1. Transforme o passado em memória, não em cárcere
O texto de Eclesiastes, em suas inúmeras versões, preserva a seguinte frase: “Deus pede conta do que passou”; ou “Deus investigará o passado”. Deus também é o Deus do ontem! Mário Quintana disse algo muito sério: “O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente”. Não há como fugir do passado. Muitos gostariam de encontrar uma espécie de “lata de lixo existencial na história” onde pudessem jogar o passado – o problema é que teriam de ir junto!
O mesmo Mário Quintana foi ainda mais longe: “O que me impressiona, à vista de um macaco, não é que ele tenha sido nosso passado: é este pressentimento de que ele venha a ser nosso futuro”. O que somos é a mistura do que fomos com o que tentamos ser!
Precisamos aprender a curar as memórias para que o passado não se transforme em prisão. Só se cura o passado mergulhando na Palavra, pois nela encontramos os remédios da alma (Sl. 90. 12).
2. Faça a matemática da vida: menos reclamação mais reflexão é igual a crescimento
Uma frase escrita no pára-choque de um caminhão serve bem para ilustrar o que quero dizer: “Se chiar resolvesse, sal de frutas não morria afogado”.
A reclamação é uma enfermidade da alma. Causa dor na vida. Gera ranço na estrutura dos afetos. Enruga a face do amor. Reclamação é semelhante a regar um jardim com soda cáustica – vai gerar morte ao invés de vida.
Carecemos de equilíbrio: reclamar de tudo é adoecedor. “Há tempo para tudo”: essa frase deveria estar anexada em todos os quartos da nossa alma. O povo de Israel é marcado, nas páginas do AT por uma palavra: “Murmuração”. O termo hebraico utilizado tem o sentido de uma memória teimosa que insiste em reviver os fatos que machucaram a alma.
Faça a matemática da vida: nesse caso, menos vai ser sempre mais!
3. Viva para a glória de Deus
Irineu dizia que “a glória de Deus é um homem cheio de vida”. Deus é Deus de vivos! Acredite no Deus que nos ajuda a viver. Chame Deus para dentro do seu quarto de mudanças e acredite, Ele o ajudará no processo doloroso das transformações.
Charles Chaplin dizia que a coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina: na morte. Deveria ser ao contrário. Ele disse que “nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo”.
Stanislaw Jerzy Lec disse algo muito provocante: "tantas pessoas vivem numa rotina tão exata, que é difícil de acreditar que elas vivem pela primeira vez." A rotina é a mãe do tédio e a sogra do cansaço.
Viva para a glória de Deus. Viva para marcar a história. Viva para que as memórias sejam testemunhos do que realmente valeu à pena. Viva para que o mundo veja que em Cristo a vida é uma história de amor.
Charles Chaplin: escreveu um texto sobre a vida que gostaria muito que você guardasse em sua alma:
Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já abracei pra proteger, já dei risada quando não podia, Já fiz amigos eternos, já amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, Já fui amado e não soube amar. Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, mas "quebrei a cara" muitas vezes! Já chorei ouvindo música e vendo fotos, Já liguei só pra escutar uma voz, Já me apaixonei por um sorriso, Já pensei que fosse morrer de tanta saudade e... Tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)! Mas sobrevivi! E ainda vivo! Não passo pela vida... E você também não deveria passar. Viva!!! Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e A VIDA É MUITO para ser insignificante.

Alan Brizotti colabora com o Genizah
Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2012/01/resolucoes-para-um-ano-melhor.html#ixzz1jjmgkIxV
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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Trabalho do 4º bimestre–História em quadrinhos

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Trio:

Nº Nº Nº

1º ano do Ensino Médio

TURMA:

Data:26 e 27 / 01 / 12

DISCIPLINA: Inglês

PROF. : Eduardo Paulo

ASSUNTO: trabalho - 4ª etapa – História em Quadrinhos

VALOR: 8 pts

NOTA:

HISTÓRIA EM QUADRINHOS: UM RECURSO DE APRENDIZAGEM

Observe as ilustrações feitas pelo artista americano John Overmyer sobre os grandes problemas urbanos. Escolha um dos temas abordados (sem teto, trânsito, violência, poluição e preconceito) e elabore uma pequena história em quadrinho em Inglês  sobre o tema limitando-se a no máximo duas páginas. Crie seu personagem, sua ambientação, seu argumento (crítica) e sua conclusão.

A – Housing

 

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B – traffic                         

 

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C - Violence

 

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D) Pollution

 

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E)Prejudice

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Como nem todos os alunos tem habilidades para o desenho, providenciei aqui para suporte desse trabalho alguns exemplos e também vários links de alguns vídeos educativos demonstrando como criar uma história e até mesmo um site com um programa especial de criação de Hqs. Em grupo de três pessoas procure desenvolver seu talento e bom trabalho.

http://www.youtube.com/watch?v=J1MaQtrRDAg&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=_5C0xoJpBOY&feature=related

http://www.toondoo.com/

http://www.youtube.com/watch?v=zEi-gV0Gwbo&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=kPBLNUS6w8U&feature=related

 

 

 

Conceito de Historias em Quadrinhos

 

Linguagem dos quadrinhos

Dicas para criar – os cinco passos para criar uma  história

Site para criar uma HQ

 

 

exemplos:

 

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http://www.youtube.com/watch?v=J1MaQtrRDAg&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=_5C0xoJpBOY&feature=related

http://www.toondoo.com/

http://www.youtube.com/watch?v=zEi-gV0Gwbo&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=kPBLNUS6w8U&feature=related

visita à 3ªIgreja Congregacional de João Pessoa -


Celebração de Natal


De férias em João Pessoa, celebramos o natal em família e juntamente com os irmãos da 3ª Igreja Congregacional no Geisel. Tivemos uma brinhante apresentação do Coral Filhos do Rei, regido pela minha sobrinha Christiane. Foi um culto bastante festivo e avivado, relembrando os belos hinos da hinódia evangéilica. Na ocasião fui convidado pelo pastor titular da igreja  Rev. Eudes Lopes, para compartilhar a Palavra de Deus no culto semanal de estudo biíblico. Então na 5ª feira seguinte, mesmo sendo a última semana do ano, onde muitos irmãos tem compromissos sociais e familiares, tivemos uma presença bastante expressiva dos irmãos locais.


joão pessoa 107joão pessoa 110
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domingo, 8 de janeiro de 2012

Revista histórica do Betel Brasileiro –25 anos - 1993

Recontando a história....
Compartilho agora com vocês a segunda revista editada pelo Betel dez anos depois da primeira em comemoração aos 25 anos da casa de profetas. Esta revista foi organizada por Mary Creuza. O Betel já comemorou quarenta anos ano passado . Que eu saiba nenhuma outra revista foi editada depois. Se alguém tiver outros materiais seria bom compartilhar conosco, contando inclusive as extensões do Betel em várias cidades do Brasil e exterior. Precisamos continuar contando essa história...
Um abraço
Pr. Eduardo Gomes
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