sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

POSSESSIVE CASE ( O CASO GENITIVO)


O caso genitivo ou caso possessivo é usado para indicar posse, autoria, parentesco, etc.

Ex: ( posse ) Andea’s dreams

( de parentesco) Duda’s sisters

( de lugares) Brazil’s famous beaches

(de tempo ) five hours’ work

( de autoria ) the students’ conclusions

Indicamos posse invertendo a posição do possuidor e do objeto (coisa) possuída. O caso genitivo é usado quando o primeiro substantivo, ou seja, aquele que terá o (’S), se referir à pessoas, animais, países, organizações de pessoas ( ou instituições) ou com substantivos que indicam período de tempo, espaço ou peso.

Ex:

The bird’s colour ( a cor do pássaro)

The children’s toys ( os brinquedos das crianças)

John’s father ( o pai de John)

The cat’s tail ( o rabo do gato)

The Sun’s rays ( os raios do sol)

Observações:

a) Normalmente essa relação de posse é feita colocando-se apóstrofo + s (’s) depois do possuidor, quando o substantivo estiver no singular, ou quando sua forma plural não apresentar “s” no final,.

Ex.:

Professor Young’s ideas (As ideias do professor Young )

The girl’s hair (o cabelo da garota)

The bird’s colour ( a cor do pássaro)

The children’s toys ( os brinquedos das crianças)

John’s father ( o pai de John)

b) Aos substantivos no plural que terminam em “S”, acrescenta-se apenas o apóstrofo:

ex:

The ecologists’ work – o trabalho dos ecologistas

My parents’ house – a casa dos meus pais

c) No caso de nomes próprios terminados em “S”, pode-se usar apóstrofo + “S” ou apenas apóstrofo. Com nomes antigos ou estrangeiros só usamos apóstrofo.

Ex.

Charles’ book – o livro de Charles

Dennis’s ou Dennis’ mother – A mãe de Dennis

Archimedes’ law – a lei de Arquimedes

Sócrates’ ideas - as ideias de Sócrates

d) Quando houver mais de um possuidor para o mesmo objeto (coisa) possuída, só o último receberá (’s). Porém, se cada um possui um objeto distinto coloca-se a terminação do genitivo em cada um deles.

ex:

Ted, Meg and Bob’s house (a casa de Ted, Meg e Bob)

Paul and Mary’s wedding (o casamento de Paul e Mary)

Paul’s and Mary’s cars are red ( os carros de Paul e Mary são vermelhos)

e) O caso genitivo é usado com expressões de espaço, tempo ou peso.

The boat’s lengh (o comprimento do barco)

A week’s holiday ( uma semana de férias )

A pound’s weight ( o peso da libra)

f) O caso genitivo é usado também com palavras relacionadas a edifícios, lojas, negócios, porém sem mencionar o local (coisa) possuído, ficando apenas implícita tal relação.

ex:

I’m going to my aunt’s (house) – (vou à casa da minha tia )

We must go to the barber’s (shop) – (precisamos ir à barbearia )

Sally is going to the lawyer’s ( office) – (Sally vai ao escritório do advogado )

g) Com nomes de coisas, não usamos o caso genitivo e sim a preposição “of” ou invertemos a ordem e omitimos a preposição “of”:

ex:

The door of the car ou The car door - A porta do carro

The colour of the book ou The book colour – A cor do livro

correção das apostilas 5,6,7

p. 49 - 56

- what´s it all about?
nº 5

- words in context
1. b
2.a
3.a
4.d
5.b
6.a
7.b


- organizing information

5,11,7,9,12,4,10,3,1,6,8,2

-when did he do it?

1. in 1932
2.in 1898
3.soon after 1898
4.in 1906
5. in 1901
6.after he fell ill
7.in 1910
8.in 1916

- learning more about Santos-Dumont
3,4,5,6,9

simple past. p.52

regulares: asked (pediu), retired (parou de, aposentou-se), returned (retornou), committed (cometeu), designed ( projetou)
irregulares: made (fez) began (começou), won (venceu, ganhou), built (construiu), was (foi), fell(caiu)

afirmativa

1. Santos-Dumont built
2.He went
3.the aviator returned
4.he made

negativa

5. Santos-Dumont didn´t finish
6.the wright brothers didn´t design
7.Santos-Dumont didn´t use
8.didn´t like

interrogativa

9. Did Santos-dumont study
10. Did the wright brothers fly
11. did Louis Cartier make
12.Did Santos-Dumont study

-getting the message

1. sim, não funcionavam
2.provavelmente parte do hidrogenio estava escapando
3.viu alguns garotos empinando pipa
4.para pegar o cabo-guia do balão e correr contra o vento, como se fosse uma pipa
5. o balão foi trazido com segurança até o chão, como se fosse uma pipa

- talk it over

a. his flight was the first in Europe
b. his plane was the first anywhere to lift off the ground under its own power


pag. 59 - 66

-what´s it all about?
1. a criação de uma máquina
2.voar como um passaro
3.um espelho. porque ele os escrevia ao contrário, da direita para a esquerda
4. asa-delta

-transparent words

1. outstanding figures
2.universal man
3. remarkable imagination
4.war tanks
5.flying machine
6.modern hang-glider

-find the opposites

1. outstanding
2.over
3.remarkable
4.after
5.absence
6.similar to
7.modern
8.huge

- words formation

- designer
-player, reader, driver, researcher,painter, teacher
- antecipator (linha 6)
-actor,director,inventor,sailor,visitor, collector

-odd man out

drawings, bat, submarine, centuries,

-words in context

1. know
2.inventions
3.flight, fly
4.invent
knowledge

- true or false

1. T
2.F mais de
3. F função
4.T
5.F morcego
6.F enormes
7.F. deitava-se
8. F espelho

- encontre no texto

antecipated (previu), observed (observou), concluded(concluiu), designed(projetou)pumped(bombeava)

- was (era) was (era) were (eram)
-left (deixou)
-wrote (escreveu, escrevia)
-had (tinha)
-lay (deitava-se)

- identifique

birds, wings e featherss; they
machine, it
invented e worked aparecem no texto como past participle e não como simple past

- complete as frase

1. mine
2.ours
3.her, theirs
4.our, their
5.my, yours
6.her, yours
7.mine, my
8.my, yours

- complete as frase

1. the children´s toys
2. mother´s day
3.Fernanda Montenegro´s real name
4. the teachers´room
5.your parents´car
6.the johnsons´farm

- identifique

1. that is the boy´s computer
2.my brothers´names
3. fathers´day
4.my parents´ house

-traduza

1. uma das maiores atrizes do Brazil
2.o pai do garoto
3. as asas e penas dos pássaros
4.as mãos e os pés do piloto
5. a paixão dos adolescentes por refrigerantes
6. a biodiversidade do mundo
7. onde vc pos o jornal de ontem
8. uma vez por mês o corpo da mulher se prepara para ela ser mãe
9. o sonho dos meus amigos portugueses é visitar o Brasil
10as carreira de pele e de maradona foram brilhantes


paag. 69 - 74

-what´s it all about?

1. e
2. d

- opposites

1. h
2.a
3. f
4.g
5.j
6.b
7.i
8.c
9.e
10.d

-words that go together

1. factory
2.seeds
3.impending
4.science
5.brain
6.assignments
7.appoach
8.reseach
9.thinking
10.wheel

-comprehension check

1.d
2.c
3.i
4.a
5.f
6.b
7.g
8.h
9.e
10.j

future

1. future innovations that will make life safer
2. a car that will alert drivers
3. a computer in the car will recognize impending signs of trouble
4. one day soon, you will put on your computer instead of working at a desk
5. computers in the future will also be quite different
6.you will probably talk to your future computer

-what´s going on?

1. she is going to close the window
2.they are playing soccer
3.it is going to crash
4.he is painting
5.they are watching tv
6.he is going to answer the phone
7.he is going to blow out the candles

- getting the message

1, 3,

Deseducação: Anastasia dirige Minas na contramão



Escrito por: José Celestino Lourenço, secretário de Formação da CUT Nacional

07/12/2011

Após heróicos 112 dias de greve em defesa do ensino público, de salários e direitos, os trabalhadores em educação de Minas Gerais, liderados pelo Sind-UTE, estamparam para o país uma triste realidade: o Estado está sendo dirigido na contramão por um governador que desrespeita as mais elementares regras de educação e boa conduta.

Como os cães, bombas e cassetes fartamente utilizados contra os manifestantes evidenciaram, Antonio Anastasia representa hoje a reencarnação tucana de Washington Luís, para quem a questão social era caso de polícia. Em vez de diálogo, porrete. Na versão moderna: sprays de pimenta.

Diante da intransigência, da truculência e da falsidade, uma vez que o governador insiste em descumprir o acordo firmado para a resolução do problema funcional e salarial que pôs fim à greve, nos vemos novamente diante de um impasse. Anastasia não quer negociação, mas capitulação. Anastasia não quer investimentos em educação, mas enganação. Anastasia não quer um Estado público, mas uma administração privatizada – e policial.

As cartas estão na mesa. Há uma disputa de projeto na qual as reivindicações dos trabalhadores em educação se coloca como o principal empecilho para que o atual desgoverno alcance seus objetivos. Acostumado com o aplauso dos marionetes e o silêncio dos que foram cooptados econômica e ideologicamente, se insurge contra quem não dobra a espinha, contra milhares de mulheres e homens, jovens e aposentados, que insistem em honrar sua tradição e história. Vem daí o seu ódio. E o seu medo. Por isso tenta quebrar uma tradição de autonomia e independência que existe desde a criação da União dos Trabalhadores do Ensino (UTE), que hoje é o Sind-UTE, fundado em 1979 à revelia do Estado e do regime ditatorial. Por isso tenta calar a voz do contraditório, como se o cenário construído com base em rios de dinheiro público injetados em campanhas publicitárias nos meios de comunicação reconstruísse a realidade. Ledo engano.

Não há em Minas Gerais uma política para alcançar a qualidade na educação pública, mas de se atentar contra ela. Por isso faz com que a sua mídia foque as câmeras num número insignificante de estabelecimentos de ensino, enquanto desprezam as cerca de quatro mil escolas estaduais.

Utilizando dinheiro do contribuinte, tenta abafar as denúncias do choque de gestão e do déficit zero que quebrou Minas. Ao instituir o regime de subsídio, destrói a carreira dos trabalhadores em educação, se contrapondo mais uma vez a ações que poderiam elevar a qualidade do ensino público com o Piso Salarial Nacional.

O fato é que o governo tucano não honrou o acordo para pôr fim à greve e agora a categoria vai para mais de quatro meses sem salário por conta deste descumprimento. Também os eletricitários, dirigidos pelo Sindieletro-MG, estão realizando manifestações de advertência, diante da enrolação que virou a marca da administração tucana. Sem solução, os problemas permanecem. Não vão desaparecer por conta de anúncios, por mais páginas que ocupem nos jornais, por mais tempo que tomem dos noticiários de rádio e televisão.

Agora, em vez de sentar e negociar, Anastasia retoma e intensifica sua campanha de mídia para tentar desqualificar o Sindicato, vinculando nossa paralisação como greve “política”, subentendida pela perniciosa desinformação como “partidária”. Nada mais falso. A amplitude do nosso movimento expõe o sectarismo do governo, o envolvimento do conjunto dos trabalhadores em educação assinala maturidade, que é fruto do acúmulo de vivências, mas, sobretudo, de sólidos compromissos com a sociedade mineira.

Por isso denunciamos o desinvestimento e a desvalorização do magistério. Por isso levantamos as nossas vozes e expomos o ridículo dos nossos contracheques, a precariedade das nossas escolas, a insegurança, a involução da carreira. Não inventamos nada. Não montamos cenários. Mostramos a realidade como ela é, contando com o inestimável apoio de inúmeros diretores que, agora, por terem ousado desnudar a farsa, também são vítimas de perseguição governamental. Covarde, Anastasia orientou que as superintendências entrem com processo administrativo contra os diretores, na ânsia de quebrar a estrutura organizativa do sindicato. Outra determinação governamental é que todo o material do Sindicato utilizado nas escolas seja recolhido e impedida até mesmo a colocação de comunicados e a realização de reuniões da entidade.

Num arroubo fascista, está pervertendo todas as estruturas do Estado, com tropas de choque no executivo, legislativo e judiciário, incluindo a sua reconhecida versão militar e midiática para aplicar seu programa de desmonte.

Está cavando cada vez mais fundo e o cheiro começa a empestear. O povo mineiro jamais perdoará seus silvérios dos reis.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Hoje tem espetáculo? Tem sim, pastor!

Hoje tem espetáculo? Tem sim, pastor!

Roberta Lima
Fico me lembrando dos circos da época de criança nos quais o animador de auditório ou algum palhaço dirigia-se ao público perguntando a célebre frase: “Hoje tem espetáculo?” ao que o coro respondia: “Tem sim senhor”.

Se transmitirmos nossa imaginação para os cenários de muitas de nossas instituições religiosas, talvez ouçamos a mesma pergunta sendo a nós dirigida por um animador, ops, pastor ou ministro de louvor.
Quantos de nós não estamos acostumados a proclamar aos nossos irmãos sentados ao lado (é preciso sempre interagir não é mesmo? Nada de ficar quietinho – isso é coisa de “crente iceberg” diz um famoso pregador e conferencista internacional)... enfim, precisamos proclamar ao nosso irmão do lado que o culto, ou seria espetáculo? Será sobrenatural, se prepare meu irmão(a), depois dessa noite sua vida NUNCA mais será a mesma, após a oração forte de nossos ungidos TODA maldição estará quebrada (esqueceram de contar isso para Jesus que se esvaziou na cruz, carregando TODA a nossa DOR e MALDIÇÃO)
Prossigamos com o espetáculo, ops, perdoe-me novamente, culto.
Após a interação com os irmãos e algumas repetições do jargão evangeliquês, chega a hora da coreografia (todos juntos, por favor! E se você não faz direito – ai, ai, ai irmão; é sinal que não está sendo frequente em nossos cultos).
Assim se passa o tempo do “louvor” e agora que a platéia, ops novamente, as ovelhas estão bem receptivas, é hora da palavra ou dos testemunhos.
Os testemunhos são um caso à parte no show gospel, ops, perdoe-me, não sei o que está acontecendo comigo, fico confusa às vezes. São todos autocentrados, antropocêntricos, valorizam a mentalidade de gueto, somos os melhores, os intocáveis, outro dia ouvi um tristemunho, ops, testemunho, em que a senhora estava toda feliz por ter ido trabalhar numa empresa onde só trabalham crentes.
Sugiro que alguns desses irmãos ungidos e separados que não querem se contaminar com as coisas deste mundo planejem um protótipo de “foguete de Noé” e escolham algum planeta desabitado para lá dominarem como sacerdócio real e nação santa. Teremos a gospelândia pura e imaculada.
Após os testemunhos, você poderá ouvir uma ameaçadora palavra sobre dízimos e ofertas e se sentirá muitas vezes num assalto à bíblia armada com versículos vetero-testamentários obviamente.
Depois de lidas todas as maldições e proclamadas todas as bençãos aos fiéis não roubadores de Deus, vem o show-man, ops, pastor, com a GRANDE REVELAÇÃO da noite.
Logicamente a grande revelação não pertence ao NOVO TESTAMENTO, é envolta em rituais, sacrifícios, correntes, propósitos, TUDO para garantir que “determinando com fé” sua benção será garantida (caso não venha, não prometemos seu R$ de volta, a incredulidade do seu coração é que lhe roubou o agir do Senhor – penso no pobre Jesus na cruz novamente).
E assim rola a palestra motivacional, quer dizer, a pregação, cheia de textos fora de seus contextos, regada a muitos “aleluias” e “glórias à Deus”, algo que deixa consumidores, ops, ouvintes arrebatados e verdadeiros discípulos nauseados.
O ápice de tudo é o “apelo” ou seria APELAÇÃO? Emocionalismo barato, promessas de soluções imediatistas, tem horas que penso que vão esfregar a bíblia e de lá sairá o gênio da lâmpada mágica.
Venha e receba: TUDO! TODA A SOLUÇÃO! NESTA NOITE! COM ESTA CHAVE DA VITÓRIA! COM ESTA ROSA BRANCA! COM ESTE LENÇO UNGIDO!
Paro por aqui, preciso me levantar... o espetáculo é demais para mim!!!!
Me perdoem a acidez, mas estou farta desse pseudo-evangelho sem cruz, sem Cristo e sem GRAÇA (em todos os sentidos).
Cansei da barganha, cansei do entretenimento, cansei das campanhas, cansei de só ouvir velho testamento.
Faço um apelo aos irmãos sinceramente enganados pelo espetáculo gospel: leiam a bíblia, estudem a palavra, tenham intimidade com o ABA.
Finalizo com um pensamento do incrível John Stott:

“Quando vou à igreja, tiro o chapéu, não a cabeça".

Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2011/12/hoje-tem-espetaculo-tem-sim-pastor.html#ixzz1fWF6NeMs
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Trabalho 3ª etapa - Sweet Memories

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Dupla:

Nº Nº

1º ano do Ensino Médio

TURMA:

Data: 06/ 12 / 11

DISCIPLINA: Inglês

PROF. : Eduardo Paulo

ASSUNTO: Trabalho - 3º etapa – Work Project about sweet memories

VALOR: 8 pts

NOTA:

Veja a descrição das fotos apresentadas abaixo. Todas elas descrevem fatos ocorridos no passado da personagem, quando ele tinha 3,5,8,11,15,17. Estas recordações são apresentadas como doces recordações. Escolha quatro fotos suas e quatro do seu colega. Tire xerox delas numa ordem cronológica e descreva em Inglês essas fotos, por exemplo: quando você tinha ( X idade)o que aconteceu, onde, quando, o que você estava fazendo, etc. como no exemplo das fotos abaixo. Pode ser uma festa de aniversário, um passeio especial, uma viagem de férias, etc.

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sábado, 26 de novembro de 2011

Cristão não deve ficar em cima do muro





            Recentemente temos visto circulando pela internet toda sorte e-mails prós e contras as candidaturas dos três principais postulantes ao cargo mais alto do executivo brasileiro. Desconsiderando os devaneios de e-mails recheados de visão política partidária, considero saudável que as pessoas hoje possam manifestar no território livre e democrático da internet suas opiniões, compartilhar pontos de vista, trocar experiências e visão de mundo contribuindo para a construção de uma  identidade política, social e cristã.  A Palavra de Deus diz que “na multidão dos conselheiros há sabedoria”. Ao cristão cabe examinar tudo e reter o que for proveitoso.



            Na história da igreja temos exemplos de grandes homens de Deus como Wesley que conduzia sua vida com a Bíblia em uma mão e um jornal na outra. Espero que neste debate democrático ninguém se exaspere se magoe ou se ressinta com o irmão que tem uma opinião contrária a sua. Não vamos desfazer nossa amizade, nem irmandade por questões temporais como é a política. Afinal, cada um tem consciência e deve agir como ser político como Deus nos fez, dotados de livre arbítrio, porém em diferentes níveis de experiência, realidade e visão.



            No momento o que me motivou escrever um pouco e manifestar também a minha opinião sobre esse assunto neste fórum foi um e-mail recebido  hoje 27/08/10, escrito por um pastor amigo meu de longa data que estar fora do Brasil. E-mail este por sinal muito bem argumentado rebatendo um slogan outrora divulgado na década de 70 e 80 principalmente no nordeste do Brasil, especificamente no Estado da Paraíba que dizia assim: “Irmão vota em irmão”.



            Concordo em parte com seu argumento que esta não deve ser a priori o argumento de votarmos nos candidatos “evangélicos” haja vista  muitos “desses ditos evangélicos “ terem envergonhado o nome de cristão. A mídia tem divulgado diversos escândalos de  políticos “evangélicos” envolvendo-se em falcatruas, “dólares na cueca”, “transportando dinheiro em jatinhos”, “evasão de divisas”, “crimes fiscais”,  “enriquecimento ilícito” “oração pelo dinheiro desviado” usando da prerrogativa do poder em beneficio próprio. Acho que já mudamos desta fase. Assim espero. Não é só pelo fato do político declarar-se “evangélico” que vamos votar nele. Nem, deveríamos permitir que reuniões, cultos, cruzadas, etc., fossem usadas para promoção de político A, B ou C.

            Há um outro extremo, porém, de bancarmos o jogo “de ficar em cima do muro” e   nos  esquivarmos de manifestar nossa opinião. Achar que qualquer um que estiver “lá no poder” não fará a menor diferença. Que Deus não está interessado numa nação transformada politicamente falando, que a igreja deve preocupar-se apenas com as almas.  Como podemos orar então para que as verbas públicas sejam utilizadas com sabedoria e justiça, se o dinheiro está sendo administrado por ladrões? Como orar para que haja bem-estar social para o rico e o pobre e igualdade de oportunidade para todos, saúde e educação, se um bando de rouba as verbas em benefício próprio? Não estamos num estado totalitário cujo pensamento filosófico é que o governante é divino e intocável. Estamos num estado democrático de direito onde há alternância de poder.



            Que fazer  então com os versículos que retratam orações e ais contra os corruptos?  Onde fica o exemplo de José no Egito, não foi uma intervenção política divina? Porventura seria fácil ser governador de todo o Egito, uma nação mais poderosa da terra da época. E Daniel que transpôs três governos totalitários como líder político mais influente de sua geração no império Babilônico, Medo e no Persa? E a rainha Ester que precisou ser incentivada por Mordecai para cumprir o seu papel? E os líderes políticos Esdras e Neemias? Vamos retirar ou desprezar esses exemplos todos da nossa Bíblia? E o Bispo Francis Asbury, discípulo de John Wesley,  fundador da Igreja Metodista na América no século dezoito, (personalidade entre as sessenta e seis mais influentes na formação na nação americana) que juntamente com outros três líderes foram ter uma conversa com George Washington no inicio do seu governo em Monte Vernon sobre a escravidão, e lhe entregaram um manifesto pedindo justiça para os escravos. Francis Asbury amava os escravos e odiava a escravidão. Aquele gesto poderia significar prisão ou forca naquele momento histórico da nação americana.



            Creio que em cada momento histórico Deus usa homens e mulheres para intervirem na história local, regional, nacional ou até mesmo com abrangência internacional. Nesse momento o meu voto e apoio vão para a Candidata do PV Senadora Marina Silva e aqueles que estiverem indecisos e voluntariamente votarem nela não apenas pelo fato dela ser comprovadamente cristã como ela é.  Algo atestado por diversos líderes cristãos, mas, crendo que Deus pode usar um servo seu no planalto tem o meu apreço. Porém não vou ficar inimigo dos que pensarem o contrário.



            Falo do ponto de vista de cidadão brasileiro, cristão, nordestino, morador da cidade de Belo Horizonte, professor  público efetivo das redes municipal de Belo Horizonte ( cuja administração é PT) e do Estado de Minas Gerais (cuja administração é PSDB).



            Voto Marina como alternativa de mudança na educação desse país. Pois acredito que só haverá mudança social e justiça quando houver valorização da educação. Quando a ignorância e clientelismo forem dissipados desse país. Quando o voto não for mais moeda de troca em negócios escusos. Do ponto de vista da experiência com educação, como professor na administração municipal onde vigora a “Escola Plural”- um projeto de governo autoritário, enfiado goela abaixo sem a menor participação dos professores na construção. onde apenas números são relevantes e não o “fazer pedagógico”. Projeto este ratificado por Brasília através do atual ministro da educação e garoto propaganda dos números Fernando Haddad. Nossa Ex-secretária de Educação Maria do Pilar foi levada para o MEC e difundir suas idéias mirabolantes para todo Brasil na câmara de Educação Básica. E no governo estadual onde vigora o descaso com a educação sem a menor valorização do professor. Nos dois casos não há diálogo com o professor que é o principal agente no processo ensino-aprendizagem.



Pr. Eduardo Gomes em Agosto de 2010


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Doze Razões Por Que Ser Membro de Igreja é Importante

Doze Razões Por Que Ser Membro de Igreja é Importante
Por Jonathan Leeman

1 – É bíblico. Jesus estabeleceu a igreja local, e todos os apóstolos realizaram seu ministério por meio dela. A vida cristã no Novo Testamento é uma vida de igreja. Hoje os cristãos devem esperar e desejar o mesmo.
2 – A igreja é seus membros. No Novo Testamento, ser uma “igreja” é ser um de seus membros (leia Atos dos Apóstolos). E você quer ser parte da igreja porque foi ela que Jesus veio buscar e reconciliar consigo mesmo.
3 – Ser membro da igreja é um pré-requisito para a Ceia do Senhor. A Ceia do Senhor é uma refeição para a igreja reunida, ou seja, para os membros (veja 1 Co 11.20, 33). E você quer participar da Ceia do Senhor. O ser membro de igreja é a “camisa” que torna o time da igreja visível ao mundo.
4 – É a maneira de representar oficialmente a Cristo. Ser membro de igreja é a afirmação da igreja a respeito do fato de que você é um cidadão do reino de Cristo e, por isso, um representante autorizado de Jesus diante das nações. E você quer ser um representante oficial de Jesus. Intimamente relacionado a isto…
5 – É a maneira como o crente declara sua mais elevada lealdade. O fato de que você pertence ao time que se torna visível quando você veste a “camisa” é um testemunho público de que sua mais elevada lealdade pertence a Jesus. Provações e perseguição podem surgir, mas suas únicas palavras são: “Pertenço a Jesus”.
6 – É a maneira de incorporar e experimentar figuras bíblicas. É na estrutura de prestação de contas da igreja local que os cristãos vivenciam ou incorporam o que significa ser o “corpo de Cristo” , o “templo do Espírito”, a “família de Deus” e todas as outras metáforas bíblicas (veja 1 Co 12). E você quer experimentar a interconectividade do corpo de Cristo, a plenitude espiritual de seu templo, a segurança, a intimidade e a identidade comum da família de Deus.
7 – É a maneira de servir aos outros cristãos. Ser membro de igreja ajuda você a saber por quais cristãos, no planeta Terra, você é especificamente responsável para amar, servir, confortar e encorajar. Ser membro de igreja capacita você a cumprir suas responsabilidades bíblicas para com o corpo de Cristo (por exemplo, veja Ef 4.11-16; 25-32).
8 – É o meio de seguir os líderes cristãos. Ser membro de igreja ajuda-o a saber que líderes cristãos, no planeta Terra, você é chamado a seguir e obedecer. Também lhe permite cumprir sua responsabilidade bíblica para com eles (veja Hb 13.7, 17).
9 – Ser membro de igreja ajuda os líderes cristãos a liderar. Permite que eles saibam quais são, no planeta Terra, os cristãos pelos quais eles “hão de prestar contas” (At 20.28; 1 Pe 5.2).
10 – Ser membro de igreja capacita a disciplina eclesiástica. Dá a você o lugar prescrito biblicamente em que deve participar na obra de disciplina eclesiástica, de maneira responsável, sábia e amorosa (1 Co 5).
11 – Provê a estrutura para a vida cristã. Coloca a afirmação individual do cristão de “obedecer” e “seguir” a Jesus em um ambiente de vida real, no qual autoridade é realmente exercida sobre nós (veja Jo 14.15; 1 Jo 2.19; 4.20-21).
12 – Edifica um testemunho e convida as nações. Ser membro de igreja coloca o governo de Cristo em exibição para o mundo que nos observa (veja Mt 5.13; Jo 13.34-35; Ef 3.10; 1 Pe 2.9-12). Os próprios limites que são traçados ao redor do ser membro de igreja produz uma sociedade de pessoas que convida as nações a algo melhor.
Este artigo foi extraído do livro Church Membership: How the World Knows Who Represents Jesus, de Jonathan Leeman.
Fonte: Blog Fiel

Lidando com a decepção na igreja

Lidando com a decepção na igreja
Por Kevin DeYoung
“Ninguém me apoiou.”
“Eu não era importante para ninguém.”
“Você não estava nem aí.”

Essas são algumas das coisas mais difíceis que um pastor pode ouvir de sua congregação, estejam elas se referindo diretamente a ele ou não. Essas situações também são algumas das mais agressivas que um membro pode acusar a igreja e, sem dúvida, das mais doloridas que um membro da igreja pode sentir. Mesmo assim, esses sentimentos acontecem, e esses pensamentos são verbalizados, muito freqüentemente na vida da igreja.
É fácil imaginar o que leva as pessoas a não sentirem amadas.
  • Um pastor que não visita uma família que perdeu de forma trágica uma filha em um acidente de carro.
  • Um casal visita igreja por seis meses. Eles nunca são convidados para almoçar na casa do pastor. Então começam a procurar por outra igreja.
  • Um estudante recém formado se sente invisível porque é solteiro e tímido. Ninguém se esforça para conhecê-lo. Após alguns meses saindo rapidamente da igreja após o culto para não ficar lá isolado, ele desiste da sua igreja, e talvez de qualquer igreja.
  • Um jovem rapaz é chamado ao conselho da igreja porque engravidou a namorada. Ele nunca se encontrou com o conselho assim, e se sente enfrentando a inquisição. Ele não nega que pecou, mas o cuidado pastoral que está recebendo não parece muito amoroso.
  • Uma das famílias mais tradicionais da igreja começa a faltar alguns cultos. Eventualmente, eles não aparecem mais. Quando você finalmente nota, já faz uns seis meses que eles sumiram. Quando você telefona para saber o que aconteceu, já é tarde demais.
  • Uma jovem que acabou se tornar mãe percebe que não foi convidada para o estudo bíblico das mães. Ela não sabe o porquê ao certo, mas imagina que tem algo a ver com seu passado. Após um ano se sentindo isolada, sua família deixa a igreja por causa de seus grupos fechados.
Existem muito mais situações desse tipo, todas muito doloridas, para as ovelhas e para os pastores. Como devem responder então os membros da igreja quando eles não se sentem amados, apoiados, ou se sentem como estrangeiros em sua própria igreja? E como devem responder os líderes da igreja quando são criticados por não se preocuparem com os membros ou a igreja falha por não ser muito amável?
A resposta mais fácil é assumir que o outro lado está sempre errado. Eu já conversei com cristãos (não necessariamente os da minha igreja) que mantém uma extensa lista de mágoas com a sua igreja. Eles nunca consideram que talvez sejam mais do que apenas vítimas indefesas. Eles talvez sejam parte do problema. Por outro lado, eu já estive em reuniões de pastores onde a grande afirmação por trás das conversas, piadas e reclamações é que eles têm servido fielmente, mas a igreja simplesmente não percebe.
Os dois lados seriam mais bem servidos se questionassem alguns pontos antes de baterem o pé e tirarem conclusões precipitadas.
Pastores e líderes, na próxima vez que forem criticados por não serem amáveis ou cuidadosos, se perguntem:
1. Nós temos algum mecanismo para conhecer pessoalmente nossas ovelhas? Como líderes, nós prestaremos contas pela forma como cuidamos das almas das outras pessoas (Hebreus 13.7). A Bíblia não ordena apenas uma forma única de cuidar da membresia, nós devemos trabalhar para ter algum processo que funcione. Se nunca perguntarmos “como a congregação está?”, ou ainda melhor, “como você, meu irmão, está?”, não podemos ficar surpresos ao acharmos muitas pessoas desapontadas.

2. Nós temos alguma forma de descobrir quando as pessoas não estão freqüentando culto? Você pode dar uma olhada, perguntar para os amigos ou se informar na recepção, mas nós precisamos ter uma idéia geral de quem não está sendo fiel à membresia do culto. No Livro de Ordem da minha Igreja estipula que sempre falemos sobre isso nas reuniões do conselho de líderes. O primeiro passo para descobrir quem está sumido é começar a procurar e começar a falar sobre isso.

3. Estamos confrontando os grupos fechados na nossa igreja? A linha que separa uma comunidade de uma elite é tênue. Mas se há uma diferença central, é a abertura. Uma comunidade saudável recebe bem as pessoas novas. Uma elite procura formas de manter as pessoas novas do lado de fora. Pastores precisam confrontar o problema dos círculos fechados de forma direta – na pregação, nas decisões da igreja, e nas conversas pessoais. Os líderes também deve se assegurar de não estarem em grupos fechados. É bom ter bons amigos. Mas os amigos que excluem todos os outros são muito ruins.

4. Há maneiras fáceis e identificáveis de os tímidos e mais reservados se envolverem e serem conhecidos pelos outros? Os mais enturmantes e extrovertidos se sentirão em casa, na igreja, rapidamente. Mas ‘pontos de entrada’ bem divulgados e convites pessoas são necessários para muitos outros.

5. É possível que estejamos mais em falta do que imaginamos? Liderar não significa dizer que está errado toda vez que o Senhor Sensível se sente ofendido. Mas significa estar sempre aberto para a possibilidade que você errou mais do imagina.

6. Temos feito promessas que não cumprimos? Não há nada mais perigoso do que boas intenções bem divulgadas e mal executadas. A liderança cria um programa de visitação às famílias, mas só visitam metade. Um pastor promete continuar uma conversa ali no hall de entrada da igreja após atender o celular, mas acaba esquecendo. A igreja promete que todos os membros terão um mentor, mas no fim das contas não há mentores o suficiente. Não crie expectativas tão altas que você fatalmente não alcançará.

7. Os críticos são sempre críticos? Pastores podem perder tempo com murmuradores. Quando o fazem, eles geralmente estão muito cansados para prestar atenção quando membros leais oferecem críticas bem fundamentadas. Não devemos gastar muito tempo ouvindo as reclamações de sempre, exceto aquelas que vêm de um novo reclamão. Em outras palavras, considere a fonte das críticas, e lembre-se que “Quem fere por amor mostra lealdade.” (Provérbios 27.6)

Quanto aos feridos e desapontados, antes de criticar seus líderes, se pergunte:
1. Eu pedi ajuda? Pastores e líderes não são oniscientes. Mesmo com as melhores estratégias de pastoreio, as pessoas cometem falhas. Se você realmente precisa de ajuda, não deixe de pedir. Eu sei que todos querem ser notados. Mas é difícil para uma dúzia de pessoas notarem cinco mil, ou vinte e poucos notarem dois mil. Ajude os seus líderes a te ajudarem.

2. Eu deixei de lado as oportunidades de me encaixar e conhecer pessoas? Antes de reclamar que você esteve na igreja por seis meses e não conheceu ninguém, pense nas maneiras que você pode fazê-lo nos próximos seis. Há algum pequeno grupo que você pode freqüentar? Há um culto mais informal que você pode comparecer? Que tal se oferecer para ajudar no berçário na próxima vez que precisarem? Você tentou aparecer nas reuniões de esportes ou de oração? 90% de “amar e ser amado” é comparecer.

3. É realista imaginar que os líderes podem dar tanta atenção pessoal para todos os membros da igreja quanto eu imagino que deveriam? É fácil pensar “tudo o que eu queria era uma visita. Não me diga que eles estavam tão ocupados que não poderiam reservar apenas uma noite para a minha família”. Mas lembre-se que você não é o único membro da igreja. Se a quantidade de carinho que você espera de seus líderes não pode ser multiplicada pelo número de pessoas da igreja, talvez você esteja esperando além da conta. Se você quer tudo, sempre estará desapontado.

4. Se eu realmente queria ser amado e notado, porque deixei de aparecer? De um lado, líderes da igreja deveriam saber quando os membros da igreja se desviaram. Bons pastores mantêm os olhos nas suas ovelhas. Por outro lado, se as ovelhas querem ser cuidadas pelo rebanho, elas não devem se afastar dele. As pessoas se magoam quando sua ausência na igreja não é notada. Mas eu tenho dificuldade em sentir muita simpatia nesse caso, a não ser que você esteja lidando com alguém com problemas de reclusão ou alguém cuja ausência não é voluntária. Não fuja se você quer ser achado.

5. Estou disposto a considerar que eu esteja mais em falta do acredito estar? Se parece que seus líderes nunca fazem nada certo, talvez seja você que está dificultando a vida – a sua e as deles.

6. É possível que eu tenha deixado de lado as maneiras que o corpo de cristo cuidou de mim porque eu esperava que uma parte diferente do corpo fosse atrás de mim? Algumas vezes os membros da igreja vão dizer “Tudo bem, meu pequeno grupo me mandou cartas, mas o pastor nunca telefonou”. Ou “Sim, os pastores sempre foram muito amigáveis comigo após o culto, mas ninguém da minha idade falou comigo”. Ou “Eu sei que os líderes se importam comigo, mas isso é o trabalho deles”. Ou, ao contrário, “Certo, meus amigos oraram por mim, mas eu nunca soube que os líderes o fizeram”. Antes de se preocupar com isso, lembre-se que o objetivo do corpo é cuidar do corpo, e não que o ombro sempre receba uma massagem especial da sua mão favorita.


7. Em geral, eu acho essa igreja e esses líderes pouco amáveis e cuidadosos? Se a resposta é sim, e você lida bem com a Questão 5, então talvez você precise de uma igreja diferente. Mas se a resposta é não, pense em dar uma segunda chance para seus líderes. Talvez eles tenham apenas dado uma mancada. Todos nós erramos de vez em quando. Eu sei que eu erro. Talvez eles estivessem muito ocupados e deram bobeira. Ou talvez você não saiba da história toda. De qualquer forma, não deixe que um equívoco afete a impressão que você tem da igreja.

Tanto para ovelhas como para pastores, os ingredientes indispensáveis para viver juntos são amor e humildade. Amor para cuidarmos dos outros como queremos ser cuidados. Humildade para considerarmos que talvez estamos em falta. É inevitável nos decepcionarmos com a igreja. Mas isso não precisa destruir a unidade do corpo de Cristo. O Senhor pode usar nossas mágoas para nos fazer lentos para falar e prontos para ouvir.
Traduzido por Filipe Schulz
Fonte: iPródigo

O Fim do Consenso Evangélico. - Dom Robinson Cavalcanti Postado por Comunidade Letra Santa em 21 novembro 2011 às 8:23


O protestantismo brasileiro de missão (1855-1909) foi estabelecido com um alto grau de consenso, mantido por mais de um século. As igrejas congregacionais, presbiterianas, metodistas, batistas, episcopais e cristãs evangélicas partilhavam de uma herança e de uma teologia em comum; um legado que, vindo da Reforma Protestante do Século 16, incluía traços de puritanismo, pietismo, avivalismo e movimento missionário. Foi o médico escocês Robert R. Kalley quem fundou a Igreja Evangélica Fluminense, dando início a um protestantismo que era sinônimo de evangelicalismo, originado na Grã-Bretanha da primeira metade do século 19, e diferente do fenômeno localizado pós-fundamentalista dos Estados Unidos, que surgiu um século depois. Tratava-se de um evangelicalismo que tinha suas raízes em Wycliffe, na Reforma e nos seus desdobramentos -- com uma ênfase na autoridade das Sagradas Escrituras, nas doutrinas credais e confessionais partilhadas pelo cristianismo reformado (nascimento virginal, milagres, morte expiatória, ressurreição, segunda vinda) --, na necessidade de conversão -- seguida de um processo de santificação -- e no mandato missionário da Igreja. A despeito das diferenças de governo eclesiástico, batismo, ceia do Senhor ou liturgia, as igrejas protestantes (evangélicas) brasileiras foram edificadas sobre esse sólido fundamento partilhado. Em quase toda a América Latina fomos um país de protestantes evangélicos (“evangelicais”), algo evidente, comprovável.
A chegada do movimento pentecostal (1909) introduziu elementos de dissenso no campo da pneumatologia (“dons espirituais”), da eclesiologia (isolacionismo), da liturgia (expressão de sons) e da moral (moralismo/legalismo); uma tendência mais fundamentalista do que evangélica, mas que não rompeu com o núcleo comum que unia ambas as correntes. O mesmo pode-se dizer das “ondas” pentecostais posteriores, como a dos “sinais e prodígios” e a do “movimento de renovação espiritual”. Mantivemo-nos ao largo das propostas das instituições internacionais ecumênicas -- Conselho Mundial de Igrejas (liberal), Conselho Internacional de Igrejas Cristãs (fundamentalista) e Fraternidade Mundial Evangélica (evangelical) -- nos anos 1940 a 1970. Vivemos trinta anos (1934-1964) de fomento da unidade, com a Confederação Evangélica; atravessamos os conflitos entre “direita” e “esquerda” durante a Guerra Fria (1945-1989); mas, no fundo, éramos todos “crentes”. Apesar das diferenças secundárias e de nossas “cordiais” rivalidades, nos considerávamos parte de um mesmo povo: os evangélicos. Essa era a nossa identidade e sentido de pertencimento. Programas de rádio e televisão tinham um cunho evangelístico; e, se íamos a um culto de qualquer denominação, a pregação era marcada pelas semelhanças e não pelas diferenças. Algumas “missões de fé” enfatizaram o fundamentalismo e a escatologia dispensacionalista; e reduzidos núcleos de intelectuais de tendência teológica liberal se estabeleceram em seminários (mais de igrejas de imigração do que de missão) e faculdades em algumas denominações e regiões, sem maior repercussão na massa dos fiéis. A teologia da libertação foi mais influente em sua ética social do que em suas premissas teológicas liberais.
O dissenso protestante se agravou com a chegada da teologia da prosperidade e a teologia da batalha espiritual, e com o vertiginoso crescimento das igrejas ditas neo (isso/pseudo/pós) pentecostais, carentes de vínculos históricos, doutrinários e teológicos com a herança reformada e evangélica; sociologicamente percebidas como seitas para-protestantes, cuja mensagem nada tem a ver com o que se pregou desde Kalley e o protestantismo (evangelicalismo brasileiro). O culto-aula deu lugar ao culto-show. Debilitou-se a escola bíblica dominical e deixou-se de cantar hinos com conteúdo teológico -- os quais foram substituídos por vagas odes à divindade, que podem ser entoadas por qualquer monoteísta não-cristão. Com o crescimento numérico da segunda e da terceira gerações, fomos além da velha dicotomia “membro comungante” “versus” “membro desviado” e passamos a ter os nominais, os ocasionais, os bissextos, os migrantes e os “crentes de IBGE”, que confessam a fé a cada década do Censo, pois não se garante a conversão ou a ortodoxia de descendentes biológicos ou adotivos.
Enquanto as elites seculares foram atingidas pela pós-modernidade e por seus filhotes ideológicos (secularismo, politicamente correto, multiculturalismo, agenda GLSBT), parcelas de nossas elites eclesiásticas foram atingidas pela teologia liberal revisionista. Nossa base social continua majoritariamente evangélica. Porém, o mesmo não se pode dizer, lamentavelmente, de alguns dos nossos líderes. Alguns, por razões intelectuais, emocionais ou morais renegaram até agressivamente o seu passado, abençoado e abençoador; mudaram de lado, deixando o povo órfão ou confuso, pois, quando trocaram de conteúdo não substituíram a etiqueta. Nem todo protestante é mais evangélico, mas nós somos crentes!
Dom Robinson Cavalcanti é bispo anglicano da Diocese do Recife e autor de, entre outros, Cristianismo e Política -- teoria bíblica e prática histórica, A Igreja, o País e o Mundo -- desafios a uma fé engajada e Anglicanismo -- identidade, relevância, desafios. www.dar.org.br

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

música africana - coral batista de João Pessoa


"SIFUNI MUNGU" ( LOUVAI AO SENHOR)

Apresentação do Coral da Evangélica Batista de João Pessoa- abertura da música
"SIFUNI MUNGU" ( LOUVAI AO SENHOR)
Vídeo enviado por Nathalia Lima e produzido por Gerlane Machado.





Soweto Choir

Enviado por em 03/07/2011
"Mama Tembu's Wedding" By the Soweto Gospel Choir Blessed Live In Concert dvd



Jerusalem Soweto Gospel Celebrate God !!! 


Coral Africano Watoto 



Akekho ofana noJesu
Akekho ofana naye
Adekho ofana noJesus
Akekho ofana naye

Sahamba sahamba akekho akekho
Sajika sajika akekho akekho
Safuna safuna akekho akekho
Safuna safuna akekho akekho
Akekho afana naye




















domingo, 6 de novembro de 2011

Reaviva-nos

Acho que vale a pena divulgar estes vídeos de 10 minutos (legendado em português e outras línguas), com lindas imagens do mundo árabe e música de fundo ("Revive Us"). Excelente recurso para mobilização pelo mundo árabe!





































Missões no sertão nordestino.








Pode até soar como um desabafo. Mas, só quem conhece a realidade do sertão sente-se afrontado diante do evangelho da falsa prosperidade. Pois não conhece a situação de extrema pobeza. o sertanejo sofre grandes limitações. E os obreiros sertanejos que sobrevivem realmente através do  modo de vida local, sem ajuda externa sabe o que é sofrer privações por amor a Cristo. Muitas vezes não existe nem dinheiro em espécie. Faz-se a pratica do escambo. Um tem uma galinha, outro um pouco de feijão, alguém tem uma roça de macaxeira e assim vão se ajudando a sobreviver. Falo por experiencia, pois nasci no sertão do Rio Grande do Norte e depois fui missionário no  sertão da Paraíba. Hoje tenho um sobrinho missionário no sertão do Ceará que também experiementa todo tipo de privação para levar o evangelho às pessoas. De cavalo, de jumento, bicicleta, a pé ou na carroceria de algum carro de aluguel estão lá missionários do Senhor com seus pés formosos, vivendo com muito pouco. Destaco aqui o trabalho feito pela missão JUVEP que a vinte cinco anos planta inúmeras igrejas no Sertão Nordestino. Trabalho de valor inestimável que já transpos as fronteiras do Brasil e chegou ao conhecimento de irmãos do primeiro mundo. Com muita simplicidade e identificando-se com o homem sertanejo leva a Palavra de Deus aos corações sedentos.

vamos igreja do Brasil, desperta porque também da alma do sertanejo Deus te pedirá contas.