Pode até soar como um desabafo. Mas, só quem conhece a realidade do sertão sente-se afrontado diante do evangelho da falsa prosperidade. Pois não conhece a situação de extrema pobeza. o sertanejo sofre grandes limitações. E os obreiros sertanejos que sobrevivem realmente através do modo de vida local, sem ajuda externa sabe o que é sofrer privações por amor a Cristo. Muitas vezes não existe nem dinheiro em espécie. Faz-se a pratica do escambo. Um tem uma galinha, outro um pouco de feijão, alguém tem uma roça de macaxeira e assim vão se ajudando a sobreviver. Falo por experiencia, pois nasci no sertão do Rio Grande do Norte e depois fui missionário no sertão da Paraíba. Hoje tenho um sobrinho missionário no sertão do Ceará que também experiementa todo tipo de privação para levar o evangelho às pessoas. De cavalo, de jumento, bicicleta, a pé ou na carroceria de algum carro de aluguel estão lá missionários do Senhor com seus pés formosos, vivendo com muito pouco. Destaco aqui o trabalho feito pela missão JUVEP que a vinte cinco anos planta inúmeras igrejas no Sertão Nordestino. Trabalho de valor inestimável que já transpos as fronteiras do Brasil e chegou ao conhecimento de irmãos do primeiro mundo. Com muita simplicidade e identificando-se com o homem sertanejo leva a Palavra de Deus aos corações sedentos.
vamos igreja do Brasil, desperta porque também da alma do sertanejo Deus te pedirá contas.
Gostaria muito de ver esse sentimento dos irmãos nordestinos pelas almas perdidas entre os irmãos com os quais convivo. É uma verdadeira chama! Dá até vontade de estar entre eles, quem sabe, nalgum avanço missionário. A alegia na evangelização é inigualável. Deus ama missões!
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