segunda-feira, 29 de outubro de 2012

trabalho 4º bimestre - Filme - O clube do Imperador









Cinema na Educação
João Luís de Almeida Machado Doutor em Educação pela PUC-SP; Mestre em
Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana
Mackenzie (SP); Professor Universitário e Pesquisador; Autor do livro
"Na Sala de Aula com a Sétima Arte – Aprendendo com o Cinema" (Editora
Intersubjetiva).
Clube do Imperador
Em busca da Formação Plena


http://www.saudadeeadeus.com.br/filme248.htm



Não há entre os autênticos educadores um único que não tenha o
interesse genuíno de fazer com que sua aula extrapole os limites dos
conteúdos que estão sendo trabalhados e permita a seus estudantes uma
formação plena, integral. E quando falamos nisso, destacamos que essa
idéia envolve a busca não apenas do conhecimento do ponto de vista
acadêmico, mas também ético e filosófico.

Queremos transformar nossas crianças e jovens em pessoas que saibam o
quanto é importante valorizar a vida, estimular o progresso, perceber
o mundo em que vivem, amar o conhecimento, gostar de conviver com
outras pessoas (e com as diferenças), enfim, crescer em busca da
harmonia, do amor e da paz.

Há, sem dúvida, como nos diz o mestre Rubem Alves, aqueles que entram
em aula apenas para “dar aulas”. São competentes (ou não tão
competentes) “dadores” de aulas de história, matemática, ciências ou
português, entretanto não conseguem perceber que o papel dos
educadores extrapola conceitos e teorias, regras gramaticais e
descrições de paisagens, fatos históricos ou fórmulas matemáticas.

A educação carrega em si, de forma implícita a realização da plenitude
de nossos alunos através de seu contato conosco, os professores. Isso
não significa que somos exemplares e virtuosos. Somos sujeitos a
falhas e imperfeições como todas as outras pessoas. O que se espera é
que consigamos, através de nossa prática pedagógica, de nossa
proximidade com os estudantes, de nossa capacidade de dialogar e
tantas outras habilidades e competências que devemos ter, que sejamos
capazes de falar ao coração, atingir a alma, perpetuando palavras,
pensamentos e ações que estão além de meros conteúdos.

Muitos educadores sabem disso. São eles que estão sempre se dispondo a
escutar seus alunos tanto em aula e em relação aos tópicos e temas
trabalhados em suas disciplinas quanto fora de aula para ajudar a
dissipar as dúvidas que surgem na estrada da vida; são esses
professores que estudam sempre e constantemente buscam novas fórmulas
e metodologias que tornem suas aulas ainda mais motivadoras; são esses
profissionais que nunca parecem satisfeitos e que às vezes são
chamados de inconformados por sua atitude de perene procura de
respostas aos problemas do cotidiano da escola.

Se você está se percebendo nessas linhas e notando que suas atitudes
são condizentes com aquilo que está escrito, parabéns! Você deveria
receber prêmios (o maior de todos é o carinho e a consideração de
nossos alunos) e reconhecimento por sua postura e conduta
profissional. Sei que não é isso que você está querendo através de
suas realizações, afinal de contas o nosso espírito de educadores não
é tão afeito aos holofotes, a fama e a celebridade, o que realmente
vale é saber que passamos a fazer parte da história de vida de nossos
estudantes e que os auxiliamos a obter sucesso e alcançar a felicidade
profissional e pessoal.

O filme “O Clube do Imperador” nos coloca diante de um professor que
persegue esse nosso sonho de forma abnegada. Tenho certeza que só isso
já é suficiente para que você se interesse em saber mais e assista ao
filme... Boa diversão!

O Filme



William Hundert (Kevin Kline) é um conceituado professor de história
da Antiguidade Clássica (Grécia e Roma) verdadeiramente apaixonado por
seu trabalho. Além disso, Hundert é um dos baluartes da tradicional
escola onde dá suas aulas. Respeitado pelo diretor e pelos alunos,
todos os anos esse professor organiza uma competição cultural que se
tornou clássica no colégio, o “Clube do Imperador”.

Em sua nova turma de estudantes o professor Hundert começa desde o
princípio a estimular o gosto pelo estudo dos grandes acontecimentos
relacionados aos generais e imperadores romanos e aos filósofos e
artistas gregos. É capaz de gastar uma aula inteira se dedicando a
explicitar pensamentos e campanhas militares para os jovens
estudantes.

Seus novos estudantes são muito promissores o que o anima ainda mais a
realizar um trabalho de qualidade. Entre eles há, inclusive, o filho
de um dos vencedores de uma das edições passadas do “Clube do
Imperador”. Depois de alguns dias de aula transcorridos, sua aula é
interrompida para a chegada de um novo estudante, Sedgewick Bell
(Emile Hirsch), arrogante e prepotente filho de um senador.

Confrontado algumas vezes pelo garoto, Hundert resolve contar com o
apoio do pai do garoto para conseguir fazer com que ele se aplique
mais nos estudos e valorize a educação a que está tendo acesso. De seu
empenho surge a primeira grande oportunidade de valorizar Sedgewick e
dar-lhe o necessário estímulo para um maior interesse na escola ao ter
em suas mãos a chance de classificá-lo para as finais do “Clube do
Imperador”.

Será possível aos professores através de suas atitudes modificar o
futuro de seus alunos? Até que ponto o convívio diário com os
professores pode influenciar o caráter e as atitudes dos estudantes? O
individualismo e a busca da vitória a qualquer preço são ensinamentos
que devem continuar fazendo parte das lições trabalhadas na escola?
Até que ponto os professores devem continuar acreditando e investindo
na recuperação de seus alunos (seja na formação ética ou na
acadêmica)? Será que o idealismo muitas vezes não chega a cegar os
professores em seus julgamentos e procedimentos em relação a seus
estudantes?

Todas essas questões estão, de certa forma, presentes no filme “Clube
do Imperador”, isso já o qualifica a ser visto por educadores e seus
pupilos, pelos pais e por todas as pessoas interessadas em melhorar a
educação. Assistam!

Aos Professores



1- Jamais deixem de sonhar! Mais do que isso, invistam em seus sonhos,
façam com que eles se tornem realidade. Apliquem seu tempo, utilizem
seus conhecimentos, pesquisem quando necessário e permitam que todo o
seu esforço e experiência se transformem em projetos que revertam em
favor da educação, da escola onde trabalham, da comunidade a qual
servem e, principalmente de seus alunos.

2- Tendo como exemplo o filme “O Clube do Imperador”, por que não
realizar concursos culturais em sua escola. Podem ser criadas
competições em qualquer disciplina ou mesmo em todas, por séries ou
níveis de dificuldade, agregando notas ao desempenho dos alunos em
cada disciplina ou para premiar com medalhas e troféus os vencedores.
O mais importante é fazer com que os alunos se interessem e queiram
cada vez mais estudar.

3- Muitos professores me questionam nas palestras e workshops que
realizo a respeito da formação mais ampla e integral do aluno. Costumo
lhes dizer que os alunos se pautam muito em nossas atitudes e postura
diante do mundo. Uma das observações mais constantes de nossos
estudantes em relação a seus professores relaciona-se a coerência
entre discurso e prática. Não adianta, por exemplo, o professor
defender de forma veemente a democracia se suas atitudes são de
intolerância e incompreensão...

4- As escolas deveriam se preocupar em documentar a passagem de seus
estudantes pela escola através de fotografias como ocorre regularmente
nos Estados Unidos com os Yearbooks (livros do ano). Além disso, seria
muito interessante se a cada 5 ou 10 anos as escolas conseguissem
reunir os alunos que se formaram e seus professores para reuniões e
confraternizações em que se falasse sobre o que aconteceu com cada um
depois do término de seus compromissos escolares. Seria estimulante
para professores e alunos saber que seu convívio foi fundamental para
o futuro de ambos...

Ficha Técnica

Clube do Imperador
(The Emperor’s Club)

País/Ano de produção: EUA, 2002
Duração/Gênero: 109 min., Drama
Direção de Michael Hoffman
Roteiro de Ethan Canin e Neil Tolkin
Elenco: Kevin Kline, Emily Hirsch, Embeth Davidtz, Rob Morrow, Edward H


www.youtube.com/watch?v=jnJNvX2W5Yo

http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=226

http://www.saudadeeadeus.com.br/filme248.htm

terça-feira, 23 de outubro de 2012

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

9 Fases na Vida de Uma Igreja Mark Driscoll


    

 

9 Fases na Vida de Uma Igreja

 

Mark Driscoll


Mark A. Driscoll é um pastor e autor norte-americano. É pastor e co-fundador da igreja Mars Hill Church em Seattle, Washington, co-fundou a Rede Atos 29e tem contribuído para a seção "Fé e Valores" do jornal The Seattle Times.

Há muitas fases na vida de uma igreja. Saber em que fase a sua igreja está é crucial à saúde e à longevidade dela e, o mais importante, ao progresso futuro do evangelho.
As seguintes nove fases da vida de uma igreja procedem de minhas observações na implantação da Mars Hill Church e na assistência a centenas de outras implantações de igrejas por meio do ministério Atos 29.

1. Gestação

Nesta fase, uma visão é plantada. Deus chama um líder (ou líderes) para começar uma nova igreja e esclarece os detalhes da visão. Um grupo inicial de pessoas é reunido, um local de reuniões é provido, alguns ministérios começam a se formar, e recursos financeiros são obtidos.

2. Nascimento

Durante esta fase, a igreja deixa de ser um conceito e se torna uma realidade. Ela se abre para convidar a comunidade mais ampla e focaliza sua atenção em evangelização, crescimento e implementação de novos sistemas, estabelecendo novos líderes.

3. Infância

Infância é o período de tempo em que a frequência à igreja se torna um tipo de padrão estabelecido, planos de longo prazo se iniciam, novos programas são acrescentados, e estruturas administrativas se desenvolvem, a fim de se prepararem para crescimento numérico e envolvimento na missão da igreja.

4. Adolescência

Nesta fase, membros da igreja começam a assumir posições de maior liderança, o governo da igreja começa a se formar, a frequência à igreja e a contribuição financeira começam a aumentar.

5. Maturidade

Quando uma igreja começa a amadurecer, o número de líderes é aumentado, a igreja ganha a confiança de que agora tem estabilidade suficiente, o governo e a liderança da igreja são solidificados, a frequência à igreja e a contribuição financeira se tornam mais fortes. A igreja é agora independente, governa-se a si mesma e financia-se a si mesma. É também comum que igrejas nesta fase comprem suas próprias acomodações.

6. Paternidade

Paternidade é o tempo quando a igreja está pronta para reproduzir-se por dar liderança e recursos financeiros para o início de outro ciclo de implantação de igreja. Isto resulta no surgimento de uma nova congregação. Neste caso, o fato singular é que a igreja patrona da implantação da nova igreja tem uminteresse permanente em orar por e ser responsável pelo novo trabalho, visto que tem-se sacrificado por ele.

7. Descendência

Esta época da vida de uma igreja ocorre quando ela já implantou tantas igrejas que começa a ver igrejas implantadas de terceira e quarta geração.


8. Morte

Quando uma igreja não é saudável, ela morre. Uma igreja não é saudável quando ela deixa de experimentar crescimento nas conversões ou deixa de atrair líderes jovens. Nesta altura, os membros da igreja se deparam com um dilema crítico. Primeiro, podem negar a morte iminente da igreja, vender seus bens para prolongar sua morte, redefinir sua missão para proteger sua morte ou apenas sobreviverem enquanto a igreja morre lenta e dolorosamente, reescrevendo os melhores anos de sua história para sentirem-se significantes e bem-sucedidos. Segundo: podem tomar sua morte iminente como uma oportunidade para ressurgir.

9. Ressurreição

Nesta fase, os membros de uma igreja sabem que ela está morrendo ou, pelo menos, não é tão saudável e frutífera como deveria ser e decidem, humildemente, encerrar a sua organização e reimplantar a igreja. Reimplantações são feitas normalmente pela contratação de um novo pastor empreendedor para começar com os bens existentes e com a liberdade de acabar programas, excluir pessoas problemáticas e decidir o que fazer com suas instalações. Doar as instalações e os bens para um plantador de igreja ou para uma igreja que está crescendo é outra opção. Igrejas que têm esta humildade e sabedoria devem ser estimadas como igrejas-modelos pela maioria das igrejas que não se desenvolvem ou estão em declínio e precisam ter uma visão para a um futuro frutífero e fiel.
Em que fase está a sua igreja?

Tradução: Francisco Wellington Ferreira  -  informativo FIEL

O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Palestra BHtrans no Marzano









Projeto Olimpiarte - Padre Marzano

Durante a realização  dos jogos olimpicos há uma grande mobilização da mídia em sua divulgação e cobertura colocando o esporte na ordem do dia. Assim surge uma otima oportunidade para a escola trazer temas relacionados com o evento para:

  1. despertar o interesse e conhecer aspectos culturais, politicos, geográficos de vários países,
  2. conhecer a organização de um evento esportivo de repercussão mundial - jogos limpicos
  3. mobilizar as turmas participantes, numa competição que envolva a dimensão esportiva aliada à pesquisa de carater cultural.
  4. desenvolver a expressão corporal através da dança, aprimorando o ritmo e o desafio da apresntação em público